pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque
Ao minuto24.09.2025

Europa termina sessão sem rumo definido. Defesa e mineração impulsionaram índices

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quarta-feira.

Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações
Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações N.LAINE / Bloomberg
24 de Setembro de 2025 às 17:56
24.09.2025

Europa termina sessão sem rumo definido. Defesa e mineração impulsionaram índices

Os principais índices europeus fecharam a sessão desta quarta-feira sem rumo definido, num dia em que o avanço das ações de empresas do setor mineral e da defesa pesaram contra um otimismo menos aguerrido dos investidores face à expectativa de futuros cortes de juros nos EUA, depois de o discurso de ontem do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – cedeu 0,19%, para os 553,88 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX ganhou 0,23%, o espanhol IBEX 35 subiu 0,24%, o italiano FTSEMIB desvalorizou 0,13%, o francês CAC-40 perdeu 0,57%, o neerlandês AEX avançou 0,08% e o britânico FTSE 100 ganhou 0,29%.

Os investidores estão a ficar mais cautelosos em relação ao ritmo dos cortes nas taxas de juro da Fed, depois de na reunião do banco central em outubro. E numa altura em que os mercados parecem estar à procura de novos catalisadores, as palavras de Powell pesaram sobre o sentimento dos investidores.

“Numa semana em que há poucas notícias macroeconómicas e sobre lucros, a única coisa que pode tirar os mercados da sua inércia são movimentos na arena geopolítica, e aí as coisas também parecem estar bastante calmas”, disse à Bloomberg Joachim Klement, da Panmure Liberum.

Nesta linha, um cabaz de ações de defesa do UBS ganhou perto de 4% durante o dia, depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter dito à margem da 80.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), que os países da NATO deveriam abater aeronaves russas que violassem o seu espaço aéreo. Trump adotou, também, um tom mais simpático em relação às hipóteses de a Ucrânia vencer a guerra com a Rússia.

Empresas do setor da defesa, como a Rheinmetall (+3,48%), a Leonardo (4,55%), ou a Thales (+2,63%), acabaram por beneficiar das declarações do Presidente da maior economia mundial.

“A defesa europeia tem apoio estrutural, mas a Europa em geral enfrenta dificuldades, sem perspetivas de redução das taxas de juro, sem perspetivas de IA e com a política fiscal alemã atolada na burocracia”, escreveu à agência de notícias financeiras Richard Privorotsky, sócio do Goldman Sachs. E acrescentou: “com a liquidez ainda abundante e a política em grande parte benigna, as quedas devem permanecer superficiais”.

As ações europeias têm oscilado numa margem estreita, à medida que o mercado avalia as perspetivas de crescimento económico e inflação na região. Ainda assim, o Stoxx 600 - índice de referência do Velho Continente – tem tido um crescimento sustentado desde o início do ano, contando já com uma valorização de mais de 9% e está a caminho do seu melhor ano desde 2023.

Além das cotadas do setor da defesa, também as ações de empresas de mineração ganharam terreno, depois de a Freeport-McMoRan – grande produtora de cobre norte-americana - ter declarado um impedimento de força maior na sua mina de Grasberg na Indonésia, que tem uma das maiores reservas de ouro e cobre do mundo. A declaração da empresa fez com que o preço do cobre disparasse mais de 4%, o que acabou por impulsionar empresas do setor na Europa. A anglo-suíça Glencore, por exemplo, fechou a sessão a pular mais de 3%.

24.09.2025

Juros das dívidas soberanas europeias registam maioria de agravamentos

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro fecharam o dia com uma maioria de agravamentos, num dia em que os índices bolsistas europeus procuraram uma direção clara.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravaram-se em 0,6 pontos-base, para 3,147%, um dia depois de o IGCP ter realizado uma venda sindicada de obrigações do Tesouro a oito e 30 anos, na qual a procura superou em mais de 16 vezes a oferta. Em Espanha a "yield" da dívida com a mesma maturidade subiu 0,4 pontos, para 3,297%.

Já os juros da dívida soberana italiana avançaram 2,1 pontos, para 3,562%, depois de o país ter anunciado que vai emitir dívida com maturidade a cinco e dez anos durante o quarto trimestre.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa seguiu a mesma tendência e agravou-se em 0,5 pontos-base para 3,567%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, cederam 0,1 pontos para 2,746%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviaram 1 ponto-base, para 4,667%.

24.09.2025

Petróleo sobe com queda nos stocks dos EUA e tensões na Rússia

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo avançam mais de 1% esta quarta-feira, apoiados pela queda nos stocks de crude dos EUA e pela escalada das tensões no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. A esta hora, o Brent sobe 1,40% para 68,58 dólares, enquanto o WTI avança 1,55% para 64,39 dólares por barril. 

Os preços ganharam força após a divulgação de dados do American Petroleum Institute (API), que apontaram para uma redução de 3,8 milhões de barris nas reservas de crude, sinalizando um aperto na oferta. O mercado também reagiu a ataques ucranianos contra instalações energéticas russas, incluindo duas estações de bombeamento em Volgogrado e refinarias, o que levou Moscovo a considerar restrições às exportações de diesel.

A Bloomberg destaca que os investidores aumentaram as apostas no diesel europeu, incentivados por uma série de ataques à infraestrutura russa - pelo menos 23 ofensivas desde agosto - ameaçarem apertar ainda mais os fluxos globais de combustível. Um eventual bloqueio parcial às exportações de diesel por parte da Rússia poderia intensificar esse cenário, dado o papel central do país no abastecimento mundial.

Apesar do impulso de curto prazo, os analistas alertam para um contexto mais frágil no trimestre final do ano, com exportações adicionais da OPEP+ e a perspetiva de excesso de oferta global a partir de 2026, segundo projeções da Agência Internacional de Energia.

24.09.2025

Ouro recua mas continua perto de máximos históricos

ouro

A esta hora, o ouro recua ligeiramente, mas mantém-se perto de máximos históricos, à medida que os investidores avaliam as declarações da Reserva Federal e a tensão geopolítica com a Rússia. O metal precioso desce 0,21% para 3.756,29 dólares por onça, enquanto a prata cai 0,66% para 44,32 dólares e a platina avança 0,29% para 1.481,61 dólares.

O metal precioso chegou a negociar próximo dos 3.770 dólares, cerca de 20 dólares , depois de Jerome Powell ter alertado para riscos no mercado laboral e na inflação, . Já a governadora da Fed Michelle Bowman deixou em aberto a necessidade de uma política mais agressiva de estímulos, caso a economia enfraqueça.

De acordo com a Reuters, o mercado mantém-se em compasso de espera pelos próximos dados de inflação (PCE) e emprego nos EUA, que poderão ditar os próximos passos da Fed. A ferramenta CME FedWatch aponta para uma probabilidade de 94% de um novo corte de 25 pontos-base em outubro e 79% em dezembro.

No plano geopolítico, as tensões também dão suporte ao ouro como ativo de refúgio. Esta semana, Donald Trump defendeu que a NATO deve abater aviões russos que violem o espaço aéreo aliado, depois das

24.09.2025

Wall Street sobe após Alibaba reforçar otimismo com IA

wall street bolsa mercados traders

As bolsas norte-americanas estão de volta aos ganhos, animadas com as perspetivas de investimento do gigante chinês Alibaba Group em inteligência artificial (IA).

A empresa chegou a subir 9% no Hang Seng, em Hong Kong, após anunciar que vai investir 380 mil milhões de yuans (cerca de 45 mil milhões de euros ao câmbio atual) no desenvolvimento de modelos e infraestruturas de IA ao longo de três anos, para competir com os rivais dos EUA. 

"A IA está de volta como o principal motor dos mercados mundiais. O investimento continua em ritmo acelerado e isso mantém o tema da IA relevante”, disse Guy Miller, estratega da Zurich Insurance. “Isso leva à pergunta: será que estamos a chegar ao fim do excesso de investimento e a má alocação de capital? Do ponto de vista do investidor, tudo realmente indica que ainda há um pouco mais a percorrer”, continuou.

O otimismo em relação ao vasto potencial da IA impulsionou vários recordes nas ações este ano, compensando as  preocupações com os riscos geopolíticos e as tensões comerciais. As perspetivas de flexibilização da política monetária do banco central dos EUA contribuíram para o clima otimista.

O S&P 500 sobe 0,16% para 6.665,97 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite soma modestos 0,09% para os 22.593,57 pontos. Já o Dow Jones avança 0,3% para 46.431,88 pontos.

Os investidores estão ainda a reagir às declarações desta terça-feira do presidente da Reserva Federal (Fed), que não deu pistas sobre se apoiaria um novo corte de juros na reunião do banco central em outubro. Aliás, horas depois, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reagiu e disse que estava surpreso que o presidente da Fed não tivesse sinalizado cortes nas taxas no final do ano de pelo menos 100 a 150 pontos base.

O "perigo" agora é de que a autoridade monetária reduza as expectativas de novos cortes, deixando Wall Street desapontada. Nos próximos dias há uma enchente de discursos dos governadores da Fed, que deverão limar as apostas do mercado.

Nos movimentos empresariais, a Alibaba - que está cotada nos Estados Unidos através de ADRs (American Depositary Receipts) - cede 0,71%. No pré-mercado ganhava 8,5%.

A Amazon ganha 0,6% após uma revisão em alta da Wells Fargo sobre uma maior convicção na divisão Amazon Web Services da empresa. Noutras magníficas, a Tesla soma 2%, a Meta Platforms ganha 0,3%, a Microsoft 0,1% e a Nvidia 0,5%. Em contraciclo, a Apple cai 0,6% e a Alphabet perde 1%.

24.09.2025

Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu esta quarta-feira a três meses e subiu a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 1,993%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,103%) e a 12 meses (2,171%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou, ao ser fixada em 2,103%, mais 0,006 pontos do que na terça-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,96% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,09% e 25,51%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,171%, mais 0,011 pontos.

Já a três meses, a Euribor baixou para 1,993%, menos 0,003 pontos.

Na terça-feira, a Euribor caiu para um valor inferior a 2% pela primeira vez desde 06 de agosto.

Em 11 de setembro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve, pela segunda reunião de política monetária consecutiva, as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 29 e 30 de outubro em Florença em Itália.

Em agosto, as médias mensais da Euribor subiram nos três prazos, e de forma mais acentuada a três meses.

A média da Euribor em agosto subiu 0,075 pontos para 2,021% a três meses e 0,029 pontos para 2,084% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou em agosto, designadamente 0,035 pontos para 2,114%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

24.09.2025

Bolsas europeias em queda com investidores cautelosos sobre corte de juros nos EUA. Bolsa de Lisboa negoceia em contraciclo

As principais bolsas europeias abriram esta quarta-feira em queda, com os investidores a moderarem o otimismo em relação à trajetória dos cortes das taxas de juro dos Estados Unidos. Por volta das 09:00 horas, o índice Stoxx 600, a referência europeia, estava a cair 0,35%, para 552,99 pontos.

As perdas só não são maiores porque as ações da defesa estão a registar ganhos, após os . O cabaz de ações da defesa do UBS Group AG estava a subir 2,4%. Em sentido contrário, o setor automóvel (-1,01%) e a banca (-0,78%) são os setores a registar maiores perdas.

Entre os principais mercados, o alemão DAX está a perder 0,15%. Em França, o CAC-40 desvaloriza 0,19%, enquanto o AEX em Amesterdão desliza 0,04%. Já a bolsa de Milão cede 0,35% e o espanhol IBEX perde 0,24%. Em sentido contrário, o PSI 20 avança 0,13% para 7.822,14 pontos.

Esta terça-feira, o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, sublinhou que , o que levou à decisão do primeiro corte de juros deste ano. Porém, o presidente da Fed não deu sinais de que apoiaria um novo corte na reunião de outubro.

24.09.2025

Juros da dívida na Zona Euro aliviam com bons indicadores de atividade económica

Os juros das dívidas soberanas estão maioritariamente a aliviar, depois de o índice PMI (Purchasing Managers Index) da Zona Euro  que permite medir o pulso às economias do euro  ter atingido o valor mais elevado em 16 meses.

Essa melhoria do PMI foi explicada pelo impulso no setor dos serviços, que compensou a fraqueza observada na indústria. O resultado demonstra que a atividade económica do euro está a crescer e reforça a expectativa dos investidores em relação à condução da política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE). 

Na Alemanha, os juros das “Bunds” a dez anos, que servem de referência para a Zona Euro, recuaram 0,7 pontos-base para 2,740%. Já em França, os juros da dívida caíram 0,5 pontos base para uma rendibilidade de 3,556%. Em sentido contrário, os juros da dívida italiana estão a subir 0,6 pontos-base para 3,546%.

Na Península Ibérica, os juros da dívida espanhola caíram 0,4 pontos-base para 3,290% e os portugueses 0,6 pontos, para 3,134%.

24.09.2025

Dólar estabiliza após cautela de Powell e mudança de estratégia da China no yuan

Dollar, Dólar

O dólar mantém-se estável esta quarta-feira, após o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, reiterar uma postura cautelosa sobre novos cortes de juros, ao mesmo tempo que a atenção dos investidores se volta para as intervenções dos bancos estatais chineses no mercado cambial. A esta hora, o índice do dólar (DXY), que mede a força da moeda face a um cabaz de divisas, avança 0,19%, para 97,45 pontos, segundo dados da Bloomberg.

O euro recua 0,24% para 1,1787 dólares, enquanto a moeda japonesa desvaloriza 0,30% para 148,08 ienes por dólar. Já a libra esterlina perde 0,30%, negociando em 1,3486 dólares e a divisa suíça cai 0,21%, para 0,7931 francos por dólar.

Powell sublinhou que o banco central enfrenta “”, ao tentar equilibrar os riscos de inflação elevada e de enfraquecimento do mercado laboral. “As observações de Powell destacaram a abordagem cautelosa da Fed”, comentou James Kniveton, da Convera, citado pela Reuters, lembrando que os mercados continuam a prever dois cortes adicionais de 25 pontos-base ainda este ano.

Na Ásia, os bancos estatais chineses têm vendido yuan no mercado à vista (spot) e compensado essas operações através de contratos de “swap”, o que trava a recente valorização da moeda. O yuan negoceia em torno de 7,12 unidades por dólar esta quarta-feira, ainda perto do nível mais forte desde novembro. Esta mudança reverte a estratégia usada nos últimos dois anos, quando os bancos compravam yuan no mercado imediato e recorriam a “swaps” para financiar dólares, ajudando a sustentar a moeda chinesa.

24.09.2025

Ouro mantém-se perto de máximos históricos com foco na Fed e tensões geopolíticas

Ouro valoriza e cobre sobe após confirmação de tarifas

Os preços do ouro voltam a subir esta quarta-feira, mantendo-se próximos de níveis recorde, apoiados pela perspetiva de novos cortes nas taxas de juro da Reserva Federal dos EUA e pela incerteza geopolítica em torno da Rússia. A esta hora, o metal amarelo avança 0,26% para 3.773,74 dólares por onça.

O ouro permanece a negociar um , depois de três sessões consecutivas de máximos. O presidente da Fed, , reiterou que a instituição continua a enfrentar riscos tanto no mercado laboral como na inflação, sem indicar se apoiará um novo corte nas taxas de juro já em outubro. Contudo, a governadora Michelle Bowman alertou que poderá ser necessário acelerar os estímulos caso a economia dê sinais de maior fraqueza.

Os investidores também seguem de perto a evolução da política monetária. “O ouro está atualmente a ser conduzido em grande parte pelas expectativas sobre a política monetária nos EUA, com alguma influência do risco político”, afirmou Kyle Rodda, da Capital.com, citado pela Reuters. A Goldman Sachs prevê cortes de 25 pontos-base em outubro e dezembro, admitindo a possibilidade de uma redução de 50 pontos caso o mercado de trabalho se deteriore mais do que o esperado.

A procura por ouro tem sido reforçada tanto por bancos centrais como por fundos cotados (ETFs), cujas entradas atingiram um máximo de três anos na semana passada, de acordo com dados da Bloomberg. No plano geopolítico, as declarações do presidente Donald Trump sobre a possibilidade dos que violem o seu espaço aéreo aumentaram a perceção de risco, ao mesmo tempo que o próprio defendeu que a Ucrânia pode recuperar todos os territórios ocupados pela Rússia.

No mercado de outros metais preciosos, a prata cai 0,42% para 44,42 dólares por onça, enquanto a platina avança 0,69% para 1.487,51 dólares.

24.09.2025

Petróleo em alta após discurso de Trump na ONU e ameaças da Rússia de cortar combustíveis

petroleo combustiveis

O petróleo está esta quarta-feira a negociar em alta, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter intensificado a retórica contra a Rússia, num discurso proferido na cimeira da Organização das Nações Unidas (ONU), e os investidores estarem a observar interrupções no fornecimento de combustíveis da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+).

Por volta das 08:15 horas desta quarta-feira, o Brent, que serve de referência para a Europa, estava a somar 0,19% para 67,76 dólares por barril. Já o barril de West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, estava a subir 0,24% para 63,56 dólares.

Na cimeira da ONU, Donald Trump defendeu que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) deveriam abater as aeronaves russas que violem o seu espaço aéreo e mostrou-se mais otimista em relação a uma vitória da Ucrânia na atual guerra.

O líder norte-americano instou também a – algo que a Comissão Europeia quer que seja proibido a partir de 1 de janeiro de 2026, mas que a Hungria e Eslováquia se recusam a fazer.

Por outro lado, a Rússia anunciou entretanto que está a ponderar avançar com restrições às exportações de combustíveis para algumas empresas, depois de uma série de ataques de drones ucranianos a infraestruturas energéticas. Uma redução nas exportações de combustíveis russos pode significar que as refinarias noutras partes do mundo vão ter de trabalhar mais para equilibrar o mercado, especialmente durante o inverno.


24.09.2025

Investimentos do Alibaba Group em IA impulsionam Ásia. Europa acompanha tendência

Bolsas Ásia

As ações asiáticas registaram valorizações na sessão desta quarta-feira, à boleia do otimismo em torno da tecnologia e da inteligência artificial (IA) na região. O Alibaba Group anunciou que vai investir 380 mil milhões de yuans (cerca de 45 mil milhões de euros ao câmbio atual) no desenvolvimento de modelos e infraestruturas de IA ao longo de três anos, para competir com os rivais dos EUA, tendo chegado a subir 7,8%, o valor mais alto em quase quatro anos. Ainda assim, as ações da empresa caem quase 2%.

"As empresas só ganham confiança para investir mais quando a visibilidade dos retornos melhora", afirmou Vey-Sern Ling, da Union Bancaire Privee, à Bloomberg. "Portanto, quando dizem que estão a aumentar os investimentos em IA, isso indica uma boa procura por parte dos clientes e um bom retorno sobre os investimentos", explicou. 

As ações chinesas do setor de semicondutores aderiram à recuperação depois de o Morgan Stanley ter revisto em alta as expectativas para o setor, ao mesmo tempo que a Huawei Technologies revelou planos para ultrapassar a norte-americana Nvidia em "chips" de IA. 

A passagem do tufão Ragasa que será a segunda maior do mundo em 2025. Com a entrada em bolsa espera obter cerca de 3,2 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros). Será a maior do mundo desde a entrada da CATL, fabricante chinês de baterias para veículos elétricos.

No entanto, as valorizações das bolsas asiáticas foram contidas devido ao banco central dos EUA. O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, disse ontem , mas deu poucas indicações sobre o futuro das taxas de juros, ao mesmo tempo que os dados económicos alimentaram as preocupações sobre a desaceleração do crescimento da maior economia do mundo. 

O índice MSCI das ações asiáticas subiu 0,1% e encaminha-se para fechar o melhor mês do último ano. Na China, o Shangai Composite soma 0,74% e o Hang Seng, em Hong Kong, salta mais de 1%. No Japão, o Topix ganha 0,2% e o Nikkei 225 sobe 0,13%, tendo este último chegado a cair 0,5% com dados económicos que mostraram uma quebra acentuada nos pedidos no setor da manufatura. Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,54%. 

A liderar as perdas na região está a praça australiana S&P/ASX 200, com uma queda de 1%, após um aumento maior que o esperado nos preços ao consumidor em agosto. 

Por cá, a sessão europeia deverá arrancar com ganhos, com os futuros do Euro Stoxx 50 a subirem 0,56%. 


Ver comentários
Últimos eventos
Últimos eventos
Noticias Mais Lidas

Mais lidas

Publicidade
C•Studio