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Ao minutoAtualizado há 51 min09h28

Bolsas europeias em queda num dia de cautela. Discurso de Trump anima setor da defesa

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quarta-feira.

 Bolsas europeias em queda com investidores cautelosos sobre corte de juros nos EUA
Bolsas europeias em queda com investidores cautelosos sobre corte de juros nos EUA Michael Probst/AP
09:27
há 53 min.09h25

Bolsas europeias em queda com investidores cautelosos sobre corte de juros nos EUA. Bolsa de Lisboa negoceia em contraciclo

As principais bolsas europeias abriram esta quarta-feira em queda, com os investidores a moderarem o otimismo em relação à trajetória dos cortes das taxas de juro dos Estados Unidos. Por volta das 09:00 horas, o índice Stoxx 600, a referência europeia, estava a cair 0,35%, para 552,99 pontos.

As perdas só não são maiores porque as ações da defesa estão a registar ganhos, após os . O cabaz de ações da defesa do UBS Group AG estava a subir 2,4%. Em sentido contrário, o setor automóvel (-1,01%) e a banca (-0,78%) são os setores a registar maiores perdas.

Entre os principais mercados, o alemão DAX está a perder 0,15%. Em França, o CAC-40 desvaloriza 0,19%, enquanto o AEX em Amesterdão desliza 0,04%. Já a bolsa de Milão cede 0,35% e o espanhol IBEX perde 0,24%. Em sentido contrário, o PSI 20 avança 0,13% para 7.822,14 pontos.

Esta terça-feira, o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, sublinhou que , o que levou à decisão do primeiro corte de juros deste ano. Porém, o presidente da Fed não deu sinais de que apoiaria um novo corte na reunião de outubro.

09h06

Juros da dívida na Zona Euro aliviam com bons indicadores de atividade económica

Os juros das dívidas soberanas estão maioritariamente a aliviar, depois de o índice PMI (Purchasing Managers Index) da Zona Euro  que permite medir o pulso às economias do euro  ter atingido o valor mais elevado em 16 meses.

Essa melhoria do PMI foi explicada pelo impulso no setor dos serviços, que compensou a fraqueza observada na indústria. O resultado demonstra que a atividade económica do euro está a crescer e reforça a expectativa dos investidores em relação à condução da política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE). 

Na Alemanha, os juros das “Bunds” a dez anos, que servem de referência para a Zona Euro, recuaram 0,7 pontos-base para 2,740%. Já em França, os juros da dívida caíram 0,5 pontos base para uma rendibilidade de 3,556%. Em sentido contrário, os juros da dívida italiana estão a subir 0,6 pontos-base para 3,546%.

Na Península Ibérica, os juros da dívida espanhola caíram 0,4 pontos-base para 3,290% e os portugueses 0,6 pontos, para 3,134%.

09h04

Dólar estabiliza após cautela de Powell e mudança de estratégia da China no yuan

Dollar, Dólar

O dólar mantém-se estável esta quarta-feira, após o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, reiterar uma postura cautelosa sobre novos cortes de juros, ao mesmo tempo que a atenção dos investidores se volta para as intervenções dos bancos estatais chineses no mercado cambial. A esta hora, o índice do dólar (DXY), que mede a força da moeda face a um cabaz de divisas, avança 0,19%, para 97,45 pontos, segundo dados da Bloomberg.

O euro recua 0,24% para 1,1787 dólares, enquanto a moeda japonesa desvaloriza 0,30% para 148,08 ienes por dólar. Já a libra esterlina perde 0,30%, negociando em 1,3486 dólares e a divisa suíça cai 0,21%, para 0,7931 francos por dólar.

Powell sublinhou que o banco central enfrenta “”, ao tentar equilibrar os riscos de inflação elevada e de enfraquecimento do mercado laboral. “As observações de Powell destacaram a abordagem cautelosa da Fed”, comentou James Kniveton, da Convera, citado pela Reuters, lembrando que os mercados continuam a prever dois cortes adicionais de 25 pontos-base ainda este ano.

Na Ásia, os bancos estatais chineses têm vendido yuan no mercado à vista (spot) e compensado essas operações através de contratos de “swap”, o que trava a recente valorização da moeda. O yuan negoceia em torno de 7,12 unidades por dólar esta quarta-feira, ainda perto do nível mais forte desde novembro. Esta mudança reverte a estratégia usada nos últimos dois anos, quando os bancos compravam yuan no mercado imediato e recorriam a “swaps” para financiar dólares, ajudando a sustentar a moeda chinesa.

08h42

Ouro mantém-se perto de máximos históricos com foco na Fed e tensões geopolíticas

Ouro valoriza e cobre sobe após confirmação de tarifas

Os preços do ouro voltam a subir esta quarta-feira, mantendo-se próximos de níveis recorde, apoiados pela perspetiva de novos cortes nas taxas de juro da Reserva Federal dos EUA e pela incerteza geopolítica em torno da Rússia. A esta hora, o metal amarelo avança 0,26% para 3.773,74 dólares por onça.

O ouro permanece a negociar um , depois de três sessões consecutivas de máximos. O presidente da Fed, , reiterou que a instituição continua a enfrentar riscos tanto no mercado laboral como na inflação, sem indicar se apoiará um novo corte nas taxas de juro já em outubro. Contudo, a governadora Michelle Bowman alertou que poderá ser necessário acelerar os estímulos caso a economia dê sinais de maior fraqueza.

Os investidores também seguem de perto a evolução da política monetária. “O ouro está atualmente a ser conduzido em grande parte pelas expectativas sobre a política monetária nos EUA, com alguma influência do risco político”, afirmou Kyle Rodda, da Capital.com, citado pela Reuters. A Goldman Sachs prevê cortes de 25 pontos-base em outubro e dezembro, admitindo a possibilidade de uma redução de 50 pontos caso o mercado de trabalho se deteriore mais do que o esperado.

A procura por ouro tem sido reforçada tanto por bancos centrais como por fundos cotados (ETFs), cujas entradas atingiram um máximo de três anos na semana passada, de acordo com dados da Bloomberg. No plano geopolítico, as declarações do presidente Donald Trump sobre a possibilidade dos que violem o seu espaço aéreo aumentaram a perceção de risco, ao mesmo tempo que o próprio defendeu que a Ucrânia pode recuperar todos os territórios ocupados pela Rússia.

No mercado de outros metais preciosos, a prata cai 0,42% para 44,42 dólares por onça, enquanto a platina avança 0,69% para 1.487,51 dólares.

08h39

Petróleo em alta após discurso de Trump na ONU e ameaças da Rússia de cortar combustíveis

petroleo combustiveis

O petróleo está esta quarta-feira a negociar em alta, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter intensificado a retórica contra a Rússia, num discurso proferido na cimeira da Organização das Nações Unidas (ONU), e os investidores estarem a observar interrupções no fornecimento de combustíveis da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+).

Por volta das 08:15 horas desta quarta-feira, o Brent, que serve de referência para a Europa, estava a somar 0,19% para 67,76 dólares por barril. Já o barril de West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, estava a subir 0,24% para 63,56 dólares.

Na cimeira da ONU, Donald Trump defendeu que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) deveriam abater as aeronaves russas que violem o seu espaço aéreo e mostrou-se mais otimista em relação a uma vitória da Ucrânia na atual guerra.

O líder norte-americano instou também a – algo que a Comissão Europeia quer que seja proibido a partir de 1 de janeiro de 2026, mas que a Hungria e Eslováquia se recusam a fazer.

Por outro lado, a Rússia anunciou entretanto que está a ponderar avançar com restrições às exportações de combustíveis para algumas empresas, depois de uma série de ataques de drones ucranianos a infraestruturas energéticas. Uma redução nas exportações de combustíveis russos pode significar que as refinarias noutras partes do mundo vão ter de trabalhar mais para equilibrar o mercado, especialmente durante o inverno.


07h50

Investimentos do Alibaba Group em IA impulsionam Ásia. Europa acompanha tendência

Bolsas Ásia

As ações asiáticas registaram valorizações na sessão desta quarta-feira, à boleia do otimismo em torno da tecnologia e da inteligência artificial (IA) na região. O Alibaba Group anunciou que vai investir 380 mil milhões de yuans (cerca de 45 mil milhões de euros ao câmbio atual) no desenvolvimento de modelos e infraestruturas de IA ao longo de três anos, para competir com os rivais dos EUA, tendo chegado a subir 7,8%, o valor mais alto em quase quatro anos. Ainda assim, as ações da empresa caem quase 2%.

"As empresas só ganham confiança para investir mais quando a visibilidade dos retornos melhora", afirmou Vey-Sern Ling, da Union Bancaire Privee, à Bloomberg. "Portanto, quando dizem que estão a aumentar os investimentos em IA, isso indica uma boa procura por parte dos clientes e um bom retorno sobre os investimentos", explicou. 

As ações chinesas do setor de semicondutores aderiram à recuperação depois de o Morgan Stanley ter revisto em alta as expectativas para o setor, ao mesmo tempo que a Huawei Technologies revelou planos para ultrapassar a norte-americana Nvidia em "chips" de IA. 

A passagem do tufão Ragasa que será a segunda maior do mundo em 2025. Com a entrada em bolsa espera obter cerca de 3,2 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros). Será a maior do mundo desde a entrada da CATL, fabricante chinês de baterias para veículos elétricos.

No entanto, as valorizações das bolsas asiáticas foram contidas devido ao banco central dos EUA. O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, disse ontem , mas deu poucas indicações sobre o futuro das taxas de juros, ao mesmo tempo que os dados económicos alimentaram as preocupações sobre a desaceleração do crescimento da maior economia do mundo. 

O índice MSCI das ações asiáticas subiu 0,1% e encaminha-se para fechar o melhor mês do último ano. Na China, o Shangai Composite soma 0,74% e o Hang Seng, em Hong Kong, salta mais de 1%. No Japão, o Topix ganha 0,2% e o Nikkei 225 sobe 0,13%, tendo este último chegado a cair 0,5% com dados económicos que mostraram uma quebra acentuada nos pedidos no setor da manufatura. Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,54%. 

A liderar as perdas na região está a praça australiana S&P/ASX 200, com uma queda de 1%, após um aumento maior que o esperado nos preços ao consumidor em agosto. 

Por cá, a sessão europeia deverá arrancar com ganhos, com os futuros do Euro Stoxx 50 a subirem 0,56%. 


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