Em 2024 éramos felizes e bem que o sabíamos
Apesar de os números de 2024 não terem sido animadores, perante o que já antevemos para 2025, só podemos concluir que éramos felizes (ou, pelo menos, menos infelizes), e que já o sabíamos!
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A felicidade é um bem intangível e imensurável. Não possui unidades nem uma escala própria que permita medi-la. Tudo o que podemos fazer é comparar os estados de espírito sucessivos e inferir se estamos mais felizes em determinado momento. A recente afirmação de Marcelo Rebelo de Sousa, de que éramos felizes durante o mandato de António Costa e não o sabíamos, ilustra claramente a teoria da relatividade associada à felicidade. Em suma, em todas as dimensões fisicamente imensuráveis, as suas variações só se tornam percetíveis por comparação relativa. A perceção de que a atual relação entre Belém e São Bento é menos fluida do que o era com António Costa leva-nos, pelo menos segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a concluir que éramos mais felizes no passado, ainda que inconscientemente não o soubéssemos por falta de comparação.
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