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Aldino Santos de Campos - Centro de Investigação do Instituto de Estudos Políticos - Universidade Católica Portuguesa
25 de Abril de 2022 às 20:42

Um tiro no “porta-aviões” …

Tendo como palco o mar da China Oriental, a Rússia envia dois sinais inequívocos para os países da região. O primeiro, para a China, num sinal claro de demonstração da sua capacidade de assegurar, em condições de segurança, o transporte de petróleo para este seu parceiro comercial. O segundo, para o Japão, na tentativa de demonstrar um suficiente poder militar naval.

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O recente incidente militar com o cruzador Moskva levantou seguramente diversas preocupações no Kremlin. Não só por se tratar do navio-almirante da frota do Mar Negro, representando um símbolo do poder militar naval da Rússia nessa região, bem como por, com ele, afundar uma parte significativa da história recente da marinha russa. Tendo entrado em comissão durante a era da marinha soviética sob o nome Slava, foi rebatizado, após o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, com um nome que representa um signo máximo de uma nação, a sua capital. Estes dois factos, aliados ao de ser o navio de maior deslocamento afundado desde a segunda guerra mundial, superando por valores marginais o cruzador argentino General Belgrano durante o conflito das Malvinas, vêm questionar a eficácia da marinha russa perante ameaças inesperadas.

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