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A Europa deve evitar tornar-se apenas uma utilizadora de IA estrangeira, como aconteceu com as suas indústrias de telecomunicações ou hoteleira, que perderam valor para intermediários.

O seguidor inteligente

Todos os anos pelo verão passamos por isto. Incêndios constantemente nas notícias, com particular incidência na zona centro do país. Todos os anos quem combate os incêndios se queixa da falta de meios para o combate. As populações queixam-se da falta de apoio das forças de combate. E o governo queixa-se de condições excecionais que levaram a uma crise que não era previsível.

Incêndios, incêndios e mais incêndios

Não adianta desenhar sistemas para realidades que não existem. Enquanto o gestor público tiver as limitações que tem, pelo menos na saúde e segundo o tribunal de contas, a produção de serviços de saúde (não confundir com a provisão), parece mesmo melhor estar entregue aos privados.

A (não) gestão pública, parte II

Em teoria, é irrelevante se a produção de bens e serviços que o Estado se compromete a provisionar é feita por privados ou públicos, mas isto é, como disse, em teoria. Na prática, existem limitações à capacidade de refletir nos contratos tudo o que seria necessário.

A (não) gestão pública

Estima-se que a transição para um sistema fiscal que permitisse uma cobertura total pelas declarações automáticas, que a taxa de erro fosse inferior a 2% e que isso gerasse uma poupança fiscal média anual, para uma família com dois dependentes, de cerca de 1.000 euros.

Simplificar antes de automatizar

O aumento da incerteza irá naturalmente refletir-se nos mercados e teremos aumentos temporários do preço do crude, mas estamos muito longe dos impactos que a Primavera Árabe ou o começo da guerra na Ucrânia tiveram nos preços do petróleo e das respetivas consequências para as economias mundiais.

Muita parra para tão pouca uva

A atual reforma do Estado em curso está assente em seis eixos. Cinco deles são essencialmente de reorganização/reforço/racionalização dos serviços; o sexto sobre a logística do atendimento. Sem menosprezo pelos objetivos a que se propõe, é preciso ser muito mais ambicioso.

Mudança no século XXI

Portugal continua a ser um país de brandos costumes. O espectro civilizado da política continua a congregar a esmagadora maioria das preferências políticas dos portugueses.

O mito do excecionalismo português

Recentemente, Lavrov voltou a afirmar que a Rússia só ataca alvos militares ou estruturas civis usadas por militares. É difícil conciliar isto com o ataque a apartamentos residenciais desta quarta-feira. Ou com o ataque ao hospital onde me encontro.

Guerra sem honra nem regras

Larry Summers, um dos mais famosos economistas americanos, afirmou recentemente que as políticas postas em práticas estão para a ciência económica como o movimento antivacinas está para a medicina.

Em queda livre

Pedro Brinca

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