“Inteligência” de Lisboa apoia gestão de vinhos no Douro

Com um orçamento de 300 mil euros e prazo de execução até dezembro de 2021, o projeto “IVDP Data+” resulta de uma parceria com a NOVA IMS para colocar “a ciência dos dados ao serviço da viticultura” na mais antiga região demarcada do mundo.
quinta da ferradosa, douro, vinho
Paulo Duarte
António Larguesa 23 de Outubro de 2020 às 13:21

O projeto chama-se "IVDP Data+" e promete melhorar as estimativas de produção e prever os respetivos custo para o viticultores do Douro,  identificar as melhores rotas e sugerir potenciais mercados mediante as características do produto final, além de permitir ao consumidor fazer o "rastreamento fidedigno" de toda a produção, desde a uva até à garrafa.

PUB

 

Com um orçamento de cerca de 300 mil euros financiado pelo Portugal 2020 e um prazo de execução até dezembro de 2021, este modelo inovador que vai colocar a inteligência artificial e a ciência de dados a apoiar os processos de planeamento e gestão na mais antiga região demarcada resulta de uma parceria entre o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) e a NOVA Information Management School (NOVA IMS), da Universidade Nova de Lisboa.

PUB

 

"Tirando partido das atuais capacidades analíticas na sua tripla valência (descritiva, preditiva e prescritiva), iremos utilizar a ciência dos dados e a Inteligência Artificial não apenas para compreender a realidade, mas também – e mais importante – antecipar o futuro e propor ações que otimizem resultados em função da avaliação de cenários alternativos e da sua otimização", frisa Miguel de Castro Neto, subdiretor da NOVA IMS.

PUB

 

PUB

O coordenador do NOVA Cidade Urban Analytics Lab é uma das presenças confirmadas no evento de lançamento deste projeto agendado para esta sexta-feira, 23 de outubro, no Salão Nobre do IVDP, no Porto, que vai contar também com a presença do secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Nuno Tiago Russo, além do anfitrião, Gilberto Igrejas.

 

PUB

Falando em "Winalytics", o professor de Genética da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), escolhido em 2018 para suceder a Manuel Cabral à frente deste instituto, destaca numa nota de imprensa que este projeto vai criar "um novo paradigma de planeamento e gestão de toda a cadeia de valor do vinho do Douro e Porto, lançando as bases para que as políticas públicas assentem em dados, quer no momento da sua construção, quer na sua monitorização e avaliação".

Pub
Pub
Pub