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Euribor desce a 3 meses e sobe a 6 e a 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta segunda-feira.

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Euribor desce a 3 meses e sobe a 6 e a 12 meses

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A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira, depois de ter terminado outubro com a média mensal a subir nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 2,023%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,142%) e a 12 meses (2,199%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,142%, mais 0,004 pontos do que na sexta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro indicam que a Euribor a seis meses representava 38,3% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 31,87% e 25,33%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,199%, mais 0,003 pontos do que na sessão anterior.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses recuou para 2,023%, menos 0,017 pontos do que na sexta-feira.

Em relação à média mensal da Euribor esta subiu de novo nos três prazos, mas de forma mais acentuada a 12 meses.

A média da Euribor em outubro subiu 0,007 pontos para 2,034% a três meses e 0,005 pontos para 2,107% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou mais acentuadamente em outubro, designadamente 0,015 pontos para 2,187%.

Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, pela terceira reunião de política monetária consecutiva, como tinha sido antecipado pelo mercado e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, considerou no final da reunião na quinta-feira em Florença que a entidade se encontra "em boa posição" do ponto de vista da política monetária, mas que não é um lugar fixo.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 e 18 de dezembro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h19

Europa estreia-se em novembro com nota positiva. Renault acelera 3%

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As bolsas europeias arrancaram a primeira sessão de novembro com nota positiva, numa altura em que os investidores se posicionam para uma semana repleta de resultados trimestrais e de decisões de bancos centrais. O setor energético e automóvel estão em destaque esta manhã, com o primeiro a beneficiar de um aumento dos preços do petróleo no mercado internacional, à boleia da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) de parar com os aumentos de produção no primeiro trimestre de 2026. 

A esta hora, o Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, avança 0,45% para 574,44 pontos, bastante próximo dos máximos históricos de 577,68 pontos atingidos no mês passado. Desde o arranque do ano, o índice já valorizou mais de 13%, tendo fechado outubro em alta - o quatro mês consecutivo de ganhos, conquistados à boleia de uma época de resultados mais resiliente do que antecipado e um recuo nas tensões comerciais entre EUA e China. 

Entre os principais movimentos de mercado, a Renault acelera 3,29% para 34,81 euros, depois de os . O Chief Growth Officer da Renault, Fabrice Cambolive, indicou ainda que a empresa prepara-se para assinar mais parcerias com produtoras mundiais. 

Já a Ryanair cai 1,49% para 25,86 euros, apesar de ter visto os seus lucros semestrais dispararem. A companhia aérea  no primeiro semestre do exercício de 2026, terminado a 30 de setembro, um aumento de 42% face ao período homólogo. 

Os investidores preparam-se agora para receber mais resultados trimestrais do setor automóvel, como a Ferrari e a BMW, bem como do Commerzbank, Aramco e da Vestas. No radar vai estar ainda a Rheinmetall, numa altura em que o setor da defesa continua em foco, com vários países europeus a aumentarem os gastos com o setor. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX avança 0,86%, o espanhol IBEX 35 sobe 0,55%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,63%, o francês CAC-40 ganha 0,20%, o britânico FTSE 100 acelera 0,16% e o neerlandês AEX avança 0,46%.

08h57

Juros praticamente inalterados na Zona Euro. Lane centra atenções

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a negociar praticamente inalterados esta segunda-feira, com aumentos muito ligeiros, num dia marcado pela ida ao mercado obrigacionista da União Europeia (UE) com maturidades de médio e longo prazo e pelo discurso de Philip Richard Lane do Banco Central Europeu (BCE). 

A esta hora, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a Zona Euro, avançam 0,6 pontos base para 2,637%, enquanto a "yield" das obrigações francesas com a mesma maturidade sobe 0,2 pontos para 3,422%. Por Itália, os juros da dívida soberana a dez anos seguem inalterados nos 3,381%. 

Pela Península Ibérica, a tendência de agravamentos bastante ligeiros continua, com os juros da dívida portuguesa a dez anos a ganharem 0,5 pontos base para 2,991% e os da espanhola a subirem 0,3 pontos para 3,142%. 

Fora da Zona Euro, a "yield" das "Gilts" britânicas também a dez anos aumentam apenas 0,1 pontos base para 4,408%. 

08h56

Dólar gravita em torno de máximos de três meses

Libra e iene ganham força contra o dólar americano

O dólar está a negociar perto dos máximos de três meses atingidos na semana passada, registando ligeiros ganhos esta segunda-feira, numa altura em que os investidores aguardam novos dados para conseguirem medir a vitalidade da economia norte-americana. A "nota verde" conseguiu acelerar no final da semana anterior à boleia da posição mais "hawkish" da Reserva Federal (Fed) - e os mercados querem, agora, perceber se o "rally" tem pernas para andar. 

A esta hora, o euro recua 0,10% para 1,1526 dólares, enquanto a libra cede 0,16% para 1,3131 dólares. Já a divisa norte-americana ganha 0,13% para 154,18 ienes, negociando em máximos de oito meses e meio, apoiada pelo diferencial entre as taxas de juro dos dois países. No entanto, é de notar que a negociação deste par cambial está bastante limitada esta segunda-feira, devido a um feriado nacional no Japão. 

"A falta de informação [do lado dos EUA] está a contribuir para uma certa calma nos mercados", explica Rodrigo Catril, estratega de câmbio do National Australia Bank, à Reuters. "E, por enquanto, suponho que o que poderia quebrar essa calma numa altura em que o 'shutdown' ainda está em curso, seria uma grande surpresa em termos de divulgações de dados privados" referentes à economia norte-americana, acrescenta o analista. 

Com o "shutdown" parcial do governo federal dos EUA, que se arrasta já há mais de um mês, a adiar a divulgação dos dados da criação de emprego inicialmente previstos para esta sexta-feira, os investidores estão agora de olhos postos noutros indicadores - como é o caso dos números da ADP e os índices de gestores de compra (PMI) referentes a outubro. 

08h21

Ouro recupera de abalo e segura-se nos 4 mil dólares

ouro

O ouro está a recuperar o brilho perdido durante a madrugada, quando chegou a negociar abaixo dos 4 mil dólares pressionado pela decisão das autoridades chinesas de acabar com um incentivo fiscal para a compra do metal precioso por parte dos investidores de retalho. A matéria-prima chegou a perder mais de 1% do seu valor esta segunda-feira, mas entretanto conseguiu recuperar e já negoceia no verde. 

O metal amarelo avança, a esta hora, 0,37% para 4.018,80 dólares por onça, impulsionado por uma "nota verde" a perder alguma da força conquistada na semana passada - e que viu a divisa a ascender a máximos de três meses. "É mais uma questão de posicionamento do lado do dólar, dado que a força da moeda começou a estabilizar, o que, por sua vez, causou uma ligeira subida no ouro", explica Kelvin Wong, analista de mercados da OANDA, à Reuters. 

Em outubro, o metal precioso atingiu os 4.381,58 dólares por onça - o valor mais elevado de sempre. No entanto, desde esse momento tem negociado com bastante volatilidade e à procura de novos catalisadores, principalmente depois de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, ter lançado a incerteza nos mercados em torno de um novo corte nas taxas de juro em dezembro. 

Na última reunião, a autoridade monetária decidiu aliviar a sua política em 25 pontos base - o segundo corte do ano e o terceiro desde o início deste ciclo de alívio. Os mercados apontavam para mais uma redução no próximo mês, mas Powell foi perentório: "uma nova redução da taxa de juro diretora na reunião de dezembro está longe de ser uma conclusão garantida", disse na quarta-feira passada, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de política monetária. 

As palavras do presidente da Fed abalaram a confiança dos mercados, que já tinham praticamente incorporado um novo alívio ainda este ano. Os investidores veem agora uma probabilidade de 71% do banco central avançar com um novo corte, contra os 90% registados antes da reunião de outubro da autoridade monetária. 

08h20

Petróleo avança após OPEP+ travar aumentos de produção em 2026

Petróleo.

Os preços do petróleo estão a valorizar esta segunda-feira, na sequência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) terem decidido suspender aumentos de produção no primeiro trimestre do próximo ano. O anúncio foi suficiente para dar ímpeto ao crude, apesar de o grupo até ter revelado que vai reforçar a produção da matéria-prima a partir de dezembro em 137 mil barris por dia em dezembro - os mesmos aumentos registados em outubro e novembro. 

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – sobe 0,79% para os 61,46 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a avançar 0,76% para os 65,25 dólares por barril. Estes avanços acontecem depois de os dois "benchmarks" terem encerrado outubro com um saldo negativo superior a 2% - o terceiro mês consecutivo de perdas, que contou ainda com um mínimo de cinco meses. 

Warren Patterson, diretor de "research" de matérias-primas da ING, considera que a decisão da OPEP+ é um reconhecimento do grande excedente que o mercado enfrenta - principalmente em 2026, quando a Agência Internacional de Energia (AIE) antecipa que a oferta supere a procura em 4 milhões de barris por dia. "Obviamente, ainda há muita incerteza sobre a dimensão do excedente, que dependerá do impacto das sanções dos EUA sobre o fluxo de petróleo russo", acrescentou o analista à Reuters.

Há ainda a ter em consideração os ataques ucranianos a infraestrutura energética da Rússia, que podem causar mais disrupções no abastecimento do mercado petrolífero. Este domingo, Kiev atingiu Tuapse, um dos principais portos petrolíferos do país no Mar Negro, causando um incêndio e danificando pelo menos um navio.

07h41

Ásia arranca novembro em alta. Europa encaminha-se para ganhos

As principais praças asiáticas arrancaram novembro em alta, à boleia das tréguas comerciais entre EUA e China e ainda pelo otimismo em torno da inteligência artificial - que tem levado as ações a máximos históricos, mesmo com alguns resultados das "sete magníficas" a deixar os investidores a meio gás. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a avançar 0,2%. 

Com os investidores de olho nas tréguas comerciais entre as duas maiores economias do mundo, o MSCI AC Asia Pacific - "benchmark" que reúne as principais empresas da região - está a negociar bastante próximo de máximos de quatro anos e meio. Só este ano, o índice acelerou mais de 27% e encaminha-se para registar o melhor ano desde 2017, bastante impulsionado por um "rally" nas ações chinesas. 

Esta segunda-feira, o Hang Seng, de Hong Kong, acelerou 1,02% com força do setor tecnológico, enquanto o Shanghai Composite ganhou 0,5%. Na Coreia do Sul, o Kospi saltou quase 3% e atingiu um novo máximo histórico, numa altura em que os . Já pelo Japão, os mercados estiveram encerrados devido a um feriado local. 

"Aconselhamos os investidores a garantir alguns ganhos com as subidas e acumular nas correções, mudando para uma posição mais defensiva no final do ano", afirmam os estrategas do Bank of America, notando que o otimismo ligado à trégua comercial entre os EUA e a China já foi totalmente incorporado no mercado.

Após uma série de resultados não tão animadores por parte de algumas cotadas que compõe o seleto grupo das "sete magníficas", os investidores procuram novos catalisadores esta semana nas contas das tecnológicas Advanced Micro Devices (AMD), Qualcomm e da Palantir Technologies. Em foco estarão ainda os resultados trimestrais da Uber e da McDonald's. 

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