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O "bom amigo" alemão e o país dos impostos

A Europa não é, nem nunca será, una. Por isso o euro está em estertor, liquidando emprego, o que resta do Estado social, impossível de manter sem criação de riqueza, e a solidariedade. Sobre isso a classe politica portuguesa nada diz.

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As contas dos portugueses com o Estado são saldadas a 4 Junho. São 154 dias a trabalhar com afinco para o Fisco. Que leva, em média, 42% dos rendimentos. Pode argumentar-se que os belgas, franceses, alemães ou holandeses demoram mais dias a saldar as contas com o fisco. Mas o que é que o Estado lhes dá em troca? E qual é o salário médio nesses países? O IVA é o imposto que mais contribuiu para estes valores. Esse imposto cego sobre o consumo, que a OCDE acha que se deveria aplicar em Portugal com a taxa máxima a tudo, porque assim conseguiríamos destruir o que resta do nosso sector produtivo, a começar pelo turismo. Se isto não é uma solução para a Cooperação e para o Desenvolvimento Económico, então o que é? A Europa vive entre um mundo virtual e um real, como demonstrou Wolfgang Schauble ao dizer que Portugal é um monstro de sucesso porque não há derrapagens orçamentais. Como?

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