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Fernando Sobral - Jornalista fsobral@negocios.pt
12 de Novembro de 2018 às 19:29

Trump e Erdogan reencontram-se?

Donald Trump e Recep Erdogan encontraram-se em Paris. A busca da paz entre os dois países foi o motivo. Mas há muitas coisas a dividir EUA e Turquia.

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As comemorações do centenário do armistício serviram, em Paris, para outras formas de tentar fumar o cachimbo da paz. Isso terá sido tentado ao jantar, no sábado, entre Donald Trump e Recep Tayyop Erdogan. Segundo fontes turcas terá havido "determinação" para tentar restabelecer pontes de entendimento entre os dois países, que têm estado num dos seus momentos mais frágeis há muito tempo. O foco central é o apoio americano às forças curdas no Norte da Síria, algo que desagrada profundamente a Ancara. No menu de discussão terá estado também a morte do jornalista Jamal Khashogi. A Turquia declarou que as gravações áudio dos momentos da sua morte já foram enviadas para Washington, Paris, Berlim e Riade. Aparentemente resolvido o problema do pastor evangélico americano Andrew Brunson, que já foi libertado em Ancara, tem sido difícil conseguir consensos entre os EUA e a Turquia. Há muitas questões escaldantes: os curdos, o Irão, o Qatar, Khashogi. Para Erdogan o principal obstáculo ao reatar de relações normais é o contínuo apoio de Washington às forças curdas do YPG no Norte da Síria.  Há poucos dias, os EUA revelaram que vão investigar as actividades de três dirigentes do PKK curdo, algo que Ancara considerou positivo, mas que viu como inconstante, já que ao mesmo tempo Washington continua a enviar armas para o YPG. Ao mesmo tempo tropas americanas têm feito patrulhas conjuntas com membros do YPG na Síria.

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