pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Poderá o país continuar a destacar-se nos programas de gestão?

Num momento geopolítico em que as universidades norte-americanas enfrentam pressões políticas e económicas, a afirmação de Portugal e da Europa no ensino superior representa uma oportunidade estratégica que não deve ser desperdiçada.

Será que Portugal pode ambicionar tornar-se uma referência mundial em programas de gestão, à semelhança do que já conquistou no futebol e no turismo? O 4.º melhor mestrado de gestão do mundo e o 6.º melhor mestrado de finanças do mundo são portugueses e oferecidos pela Nova SBE! No futebol, Portugal ocupa o 6.º lugar no ranking mundial masculino da FIFA, posição consolidada após a recente conquista da Liga das Nações. Também no turismo, o país ocupa uma posição de destaque, nomeadamente um 12.º lugar no Travel & Tourism Development Index do World Economic Forum.

São poucas as áreas em que Portugal é mundialmente reconhecido pela sua excelência. Mas e se o ensino superior se afirmasse também como uma dessas áreas de referência?

Na realidade isto já está a acontecer pelo menos nas áreas de gestão, finanças e economia. Escolas como a Nova SBE atraem milhares de candidatos internacionais aos seus programas de mestrado — mais especificamente quase 4.000 candidatos internacionais de cerca de 100 países candidataram-se este ano a programas de mestrado na Nova SBE, 1.317 dos quais foram admitidos, sem contar com 584 outros candidatos internacionais a programas de mobilidade temporária. A escola atrai também professores internacionais, sendo atualmente 60% dos docentes estrangeiros.

Isto resulta do caminho de afirmação internacional da escola e do sucesso conseguido nos rankings. Em 2024, a Nova SBE fez história ao colocar os seus dois maiores programas de mestrado no Top 10 mundial do Financial Times (FT): o Mestrado Internacional em Gestão (8.º lugar) e o Mestrado Internacional em Finanças (7.º lugar). Apenas um ano depois, em 2025, a escola voltou a superar-se: o Programa em Gestão ocupa agora o 4.º lugar mundial e o de Finanças o 6.º lugar.

Trata-se das posições mais altas alguma vez alcançadas pela Nova SBE — e por qualquer universidade portuguesa — nos rankings globais do FT. A ascensão constante, em particular do Mestrado de Gestão, de 15.º em 2023 para 8.º em 2024 e 4.º em 2025, resulta de um conjunto de fatores: a forte internacionalização da escola, o enfoque na empregabilidade dos graduados e a excelência e a diversidade do corpo docente. Um dos pilares desta trajetória foi a rejeição deliberada da endogamia académica — a decisão, tomada há décadas, de não recrutar doutorados formados pela própria escola, assegurando assim diversidade intelectual e a abertura ao mundo. Hoje, cerca de 60% dos professores são internacionais e a Nova SBE recebe alunos candidatos de mais de 100 países.

Tudo isto só foi possível graças ao empenho de professores, colaboradores, alunos, alumni e da sociedade civil, incluindo empresas e organizações que, ao longo dos anos, ajudaram a construir uma escola inovadora e um campus de referência.

Num momento geopolítico em que as universidades norte-americanas enfrentam pressões políticas e económicas, a afirmação de Portugal e da Europa no ensino superior representa uma oportunidade estratégica que não deve ser desperdiçada. 

Nas áreas da Gestão, da Economia e Finanças — em que Portugal já tem cinco programas no top 100 mundial (a Nova SBE em 4.º, Católica Lisbon em 30.º, a Faculdade de Economia do Porto em 62.º, o ISCTE Business School em 87.º lugar e a Católica do Porto em 95.º) —, o país tem-se afirmado e atraído um número crescente de candidatos internacionais em quantidade e qualidade nunca antes alcançados.

Para além do reconhecimento académico, a Nova SBE diferencia-se ainda por ser um dos programas mais acessíveis não apenas do top 5, mas também do top 10 e até do top 25 mundial. Entre as escolas de elite, apenas escolas na China, Suíça e Suécia (todas fortemente financiadas pelo Estado) apresentam propinas mais baixas. Nas restantes, os custos são entre quatro e cinco vezes superiores aos praticados em Portugal.

Assim, um estudante português que aspire a frequentar um programa de nível mundial em Gestão ou Finanças encontra na Nova SBE a opção mais acessível. E, caso não disponha de condições socioeconómicas, pode candidatar-se às bolsas de estudo da escola. Em 2025, foram atribuídas mais de 800 bolsas, num total de cerca de 3,1 milhões de euros em apoios sociais, que abrangem propinas, alojamento e alimentação. Este investimento torna a Nova SBE a instituição nacional que mais canaliza receitas próprias para apoiar os seus estudantes. 

Poderão as escolas portuguesas manter os seus programas de mestrado em gestão entre os melhores do mundo?

Apesar da crescente competição internacional — em particular de escolas da China e dos Estados Unidos, muitas das quais apenas recentemente começaram a investir seriamente em programas de mestrado —, é realista acreditar que algumas instituições portuguesas conseguirão permanecer no top 100 mundial. No caso da Nova SBE, a nossa ambição é manter-nos no top 10. Contamos com talento, visão estratégica, parcerias sólidas e uma capacidade de inovação que rivaliza com as melhores escolas do mundo.

É, no entanto, importante reconhecer que este objetivo ambicioso depende também de fatores de contexto nacional e de decisões políticas. As alterações ao RJIES e a possibilidade de ajustarmos as propinas serão determinantes para continuarmos a atrair e reter os melhores professores, colaboradores e estudantes. É também essencial para continuarmos a garantir que ninguém fica de fora e que podemos continuar a oferecer bolsas a todos os alunos com necessidades financeiras. Estas decisões não estão nas mãos das universidades, mas dos decisores políticos.

Queremos sublinhar que qualquer eventual atualização das propinas será sempre acompanhada por um reforço do nosso modelo de inclusão. Continuaremos a garantir que nenhum estudante é excluído por razões financeiras. O nosso compromisso com a equidade no acesso é inegociável.

Temos plena consciência de que se trata de um setor altamente competitivo à escala global. O nosso foco é assegurar uma presença consistente no top 10, o que permitirá oferecer em Portugal uma formação em gestão de excelência internacional.

Ver comentários
Ver mais
Publicidade
C•Studio