Banca "não aguenta a extensão das moratórias indefinidamente"
Luís Todo Bom, professor convidado do ISCTE e gestor de empresas, pede equilíbrio na definição da extensão das moratórias, que só são um adiar do problema, diz.
As moratórias não resolvem os problemas das empresas, só os adiam. Para Luís Todo Bom, professor convidado do ISCTE e gestor de empresa, "as moratórias têm repercussões enormes no sistema financeiro, que não aguenta a extensão das moratórias indefinidamente".
E há o risco financeiro "se se estender as moratórias a partir de determinado ponto". É que, realça o mesmo responsável em entrevista ao Negócios e Antena 1, "provavelmente a capacidade de recuperação das empresas já não existe e portanto vamos ter um aumento do crédito malparado que a banca não é capaz de absorver. É necessário encontrar um equilíbrio aqui".
Esse limite já não estará longe, pondo "em risco o rácio do sistema financeiro".
Por isso, é contra "uma extensão global, total, indiscriminada" das moratórias.
Há moratórias privadas que já terminaram, estendendo-se as moratórias públicas de crédito bancário até final de setembro.
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