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BCE e resultados trimestrais deixam Europa dividida entre ganhos e perdas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quinta-feira.
Euronext
Aurelien Morissard/AP
Negócios 17:50
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17h49

BCE e resultados trimestrais deixam Europa dividida entre ganhos e perdas

Christophe Petit Tesson / EPA

As principais praças europeias encerraram a sessão divididas entre ganhos e perdas, com a maioria a pender para território negativo, num dia em que os investidores estiveram a digerir a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter as taxas de juro, além de uma série de resultados trimestrais. 

O Stoxx 600 encerrou a sessão com uma queda modesta de 0,10% para 574,83 pontos, apesar de até ter chegado a cair 0,6% durante a negociação. As tecnológicas encabeçaram os ganhos, enquanto o setor automóvel e os media registaram o pior desempenho, mantendo o índice no caminho de desvalorização que tem vindo a seguir nas últimas sessões - apesar de a semana até ter arrancado de forma positiva, com o "benchamark" a atingir novos máximos. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX perdeu 0,02%, o espanhol IBEX 35 tombou 0,68%, o italiano FTSEMIB desvalorizou 0,09%, enquanto o francês CAC-40 cedeu 0,53%. Já o neerlandês AEX avançou 0,64%, o britânico FTSE 100 valorizou 0,04% e o português PSI ganhou 0,73%. 

Já depois de a decisão do BCE ter sido anunciada, Christine Lagarde veio reafirmar que a autoridade monetária está num "bom lugar" para lidar com a evolução da inflação no bloco europeu e que fará de tudo para se manter aí. No entanto, referiu que o lugar "não é fixo", deixando os investidores sozinhos a tentar decifrar qual será o próximo movimento do banco central. 

"Os resultados das empresas continuam resilientes. Uma sugestão de flexibilidade futura na redução das taxas de juro [por parte da presidente do BCE] poderia ajudar a Europa a recuperar terreno, após meses de atraso em relação aos seus pares globais", explicou Florian Ielpo, analista da Lombard Odier Investment Managers, à Bloomberg. 

De acordo com dados da agência financeira, os resultados trimestrais das empresas da região têm surpreendido os analistas. Esperava-se um recuo de 0,4% nos lucros das cotadas, devido ao contexto internacional conturbado em que se vive, mas as empresas surpreenderam e, até agora, registam um crescimento de 5%. 

Entre as principais movimentações de mercado, a Schneider Electric caiu 3,26% para 249 euros, depois de o JPMorgan ter dito que as expecativas dos investidores em antecipação aos resultados referentes ao terceiro trimestre estavam "demasiado elevadas". Por sua vez, a Rémy Cointreau afundou 6,73% para 43,78 euros, após o grupo francês ter cortado o seu "guidance" para o resto do ano. 

Já a Jerónimo Martins liderou os ganhos do Stoxx 600, ao disparar 11,43% para 22,42 euros, depois de ter registado uma s

17h27

Juros agravam-se na Zona Euro após decisão do BCE

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro terminaram a sessão com agravamentos, isto depois de o Banco Central Europeu ter mantido a sua política monetária inalterada e Christine Lagarde não ter sido muito clara no caminho a seguir. A presidente do supervisor reafirmou que as taxas de juro estão "num bom lugar" e que tudo fará para se manter aí - embora o mesmo "não seja fixo". 

Neste contexto, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a região, aceleraram 2,2 pontos base para 2,642%, enquanto a "yield" das obrigações francesas com a mesma maturidade avançaram 1,7 pontos base para 3,416%. Já em Itália, os juros da maturidade de referência ganharam também 1,7 pontos, para os 3,396%. 

Pela Península Ibérica, os juros da dívida soberana portuguesa a dez anos saltaram 1,8 pontos base para 2,997%, mantendo-se mesmo assim abaixo das fasquia dos 3%, enquanto os da dívida espanhola aceleraram 2 pontos para 3,149%. 

Fora da Zona Euro, a "yield" das "Bunds" britânicas subiram 3,1 pontos base para 4,422%, enquanto os juros das "Tresuries" norte-americanas também sobem, mas em menor escala (1,4 pontos para 4,089%). 

17h26

Iene em queda após decisão do Banco do Japão. Fed dá força ao dólar

Soeren Stache/AP Images

O dólar está a valorizar quase 1% face ao iene esta quinta-feira, impulsionado, por um lado, pelo sinal mais "hawkish" que o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana emitiu para o mercado e, por outro, pela decisão do Banco do Japão em manter as taxas de juro inalteradas - que retirou força à divisa nipónica. 

A esta hora, a "nota verde" valoriza 0,90% para 154,10 ienes. Já o euro cai 0,33% para 1,1563 dólares e a libra desvaloriza 0,37% para 1,3145 dólares. Por sua vez, a moeda comum europeia está relativamente estável face à divisa britânica, ao crescer apenas 0,05% para 0,8797 libras, depois de duas sessões consecutivas de ganhos substanciais face à sua concorrente. 

Esta quinta-feira, o Banco do Japão decidiu não mexer na sua política monetária, apesar de ter enviado o sinal mais claro ao mercado até agora no que diz respeito a um possível aumento nas taxas de juro. O governador Kazuo Ueda referiu que uma subida era possível já em dezembro, mas os investidores esperavam um apertar já nesta reunião. 

"Os decisores políticos do banco central japonês desapontaram os otimistas do iene ao manterem as taxas inalteradas e exibirem o mesmo grau de dissidência que em setembro", explica Karl Schamotta, analista da Corpay, à Reuters. "Ueda apanhou as pessoas um pouco de surpresa, pois continua muito disposto a esperar o momento certo", refere ainda Lou Brien, estratega da DRW Trading, à agência. 

Já do lado dos EUA, o terceiro corte nas taxas de juro este ano está longe de ser um cenário dado como certo. Apesar de a Fed ter avançado com mais um alívio de 25 pontos base - trazendo o tal deste ciclo para 100 pontos -, Jerome Powell revelou-se mais "hawkish" do que se esperava, afirmando que uma "nova redução da taxa de juro diretora na reunião de dezembro está longe de ser uma conclusão garantida". 

17h20

Ouro acelera mais de 2% e volta a ultrapassar os 4 mil dólares

Mike Groll/AP

O ouro está a negociar com ganhos avultados esta quinta-feira, impulsionado pelo corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana e pela incerteza ainda existente em torno das relações comerciais entre EUA e China. Esta quinta-feira, Donald Trump, líder da maior economia do mundo, anunciou que iria reduzir as tarifas ao país asiático, em troca de Pequim retomar as compras de soja e as exportações de terras raras - além de reprimir o que diz ser o comércio ilícito de fentanil.

O metal precioso chegou a acelerar mais de 2% esta sessão, ultrapassando os 4 mil dólares por onça. Entretanto reduziu ligeiramente os ganhos, estando agora a valorizar 1,74% para 3.998,26 dólares, invertendo a tendência registada na última semana e no arranque desta, que viu o preço do metal cair abruptamente. 

"Vimos um pouco de fraqueza (no ouro), mas, à medida que os detalhes [do acordo entre os EUA e a China] foram sendo divulgados e as pessoas perceberam que se tratava de um acordo bastante vazio, vimos os mercados recuarem em relação a qualquer otimismo de que as guerras comerciais tivessem chegado ao fim", explica Jeffrey Christian, sócio-gerente do CPM Group, à Reuters. 

No entanto, a conter ganhos mais expressivos do ouro estão os comentários de Jerome Powell na conferência de imprensa dada após o fim da reunião da Fed. O presidente do banco central reduziu as expectativas dos investidores em relação a um novo corte nas taxas de juro em dezembro, afirmando que mais um alívio este ano "está longe de ser uma conclusão garantida". 

16h10

Petróleo regista ganhos ligeiros após acordo entre EUA e a China

Os preços do petróleo negoceiam com ganhos ligeiros na tarde desta quinta-feira, num dia em que os EUA e a China chegaram a um entendimento comercial.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 0,18% para os 60,59 dólares por barril, ainda que esteja a reduzir alguns dos ganhos registados anteriormente. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a avançar 0,11% para os 64,99 dólares por barril.

Trump concordou em reduzir as tarifas sobre a China de 57% para 47% num acordo que terá, para já, a duração de um ano. Em troca, Pequim irá retomar as compras de soja aos EUA, manter as exportações de terras raras e reprimir o comércio ilícito de fentanil.

O analista da PVM, Tamas Varga, disse à Reuters que os investidores veem o acordo anunciado entre a China e os EUA mais como uma redução da tensão do que como uma mudança estrutural na relação. O especialista também observou que os preços mais baixos do Brent registados na sessão de hoje parecem contrariar as reduções robustas nos "stocks” de petróleo dos EUA verificadas esta semana.

Tanto o WTI como o Brent estão a caminho de quedas superiores a 3% no conjunto do mês de outubro, o que, a confirmar-se, seria o terceiro mês consecutivo de perdas para o crude, devido a preocupações com o excesso de oferta.

Nesta linha, espera-se que a OPEP+ anuncie na sua próxima reunião, agendada para 2 de novembro, um novo aumento da produção de crude em cerca de 137 mil barris por dia.

13h50

Tecnológicas e Powell derrubam Wall Street. Dona do Facebook afunda mais de 12%

David Zalubowski/AP

Os principais índices norte-americanos arrancaram a penúltima sessão da semana no vermelho, pressionados por uma série de resultados de grandes tecnológicas que acabaram por ficar aquém das expectativas, com o cenário a ser exarcebado pelos comentários do presidente da Reserva Federal (Fed) - após a reunião em que o banco central cortou as taxas de juro em 25 pontos base. 

O S&P 500 abriu a sessão com perdas de 0,76% para 6.838,09 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,18% para 47.546,50 pontos e o tecnológico Nasdaq é o mais pressionado a esta hora, ao desvalorizar 1,36% para 23.632,51 pontos. Na sessão anterior, este último foi o único a escapar das perdas, num dia em que os restantes principais índices até abriraram no verde - mas acabaram no vermelho, depois de Powell ter indicado que um novo corte não estava garantido em dezembro. 

"A reação imediata dos mercados foi considerar a reunião do Comité Federal de Mercado Aberto 'hawkish' – levando à venda simultânea de obrigações, ouro e ações", explica Matt King, fundador da Satori Insights, à Reuters. “Nas discussões do comité nesta reunião, houve opiniões fortemente divergentes sobre como proceder em dezembro. Uma nova redução na taxa de juros na nossa reunião de dezembro não é uma conclusão garantida — longe disso”, referiu o líder do banco central em conferência de imprensa após a decisão ter sido anunciada.

Com os mercados menos otimistas em relação a um novo corte, os investidores viram-se agora para os resultados trimestrais das empresas, principalmente das grandes tecnológicas - que não dão muitas razões para sorrir. A Meta afunda 12,10% para 660,71 dólares, depois de a

Já a Microsoft cede 1,94% para 531,07 dólares, apesar de até ter registado um aceleramento nas receitas acima do esperado pelo mercado. A empresa viu as suas , mas deixou um aviso: as despesas de capital vão aumentar outra vez este ano - o que reverteu o entusiasmo inicial em torno dos resultados da tecnológica. 

Em claro contraste, a Alphabet ganha 2,55% para 281,99 dólares, - um valor que fica bastante acima das previsões, que apontavam para 99,85 mil milhões. A inteligência artificial foi a grande impulsionadora dos resultados da dona da Google e a empresa promete investir ainda mais, podendo chegar aos 93 mil milhões este ano. 

Já a Nvidia, que é a última das "sete magníficas" a apresentar resultados, no dia 19 de novembro, corrige dos ganhos da sessão anterior, ao ceder 2,30% para 202,28 dólares, depois de se ter tornado a primeira empresa de sempre a ultrapassar a - a primeira "five trillion dollar baby". Neste momento, está abaixo desse patamar. 

11h19

Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

Sérgio Lemos

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira, no dia em que o Banco Central Europeu (BCE) em Florença voltará previsivelmente a manter as taxas diretoras.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 2,050%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,127%) e a 12 meses (2,186%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,127%, mais 0,004 pontos do que na quarta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto indicam que a Euribor a seis meses representava 38,13% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 31,95% e 25,45%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,186%, mais 0,001 pontos do que na sessão anterior.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses recuou para 2,050%, menos 0,016 pontos do que na quarta-feira.

A reunião de política monetária do BCE em Florença, Itália, termina hoje e os investidores estão a antecipar mais uma manutenção das taxas diretoras, a terceira consecutiva.

Na anterior reunião, em 11 de setembro, o BCE manteve as taxas diretoras, pela segunda reunião de política monetária consecutiva e como antecipado pelos mercados, depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Em setembro, as médias mensais da Euribor subiram de novo nos três prazos, mas de forma mais acentuada a 12 meses.

A média da Euribor em setembro subiu 0,006 pontos para 2,027% a três meses e 0,018 pontos para 2,102% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou mais acentuadamente em setembro, designadamente 0,058 pontos para 2,172%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h32

Europa no vermelho antes do BCE

Christophe Petit Tesson / EPA

As bolsas europeias estão pintadas de vermelho, numa altura em que os investidores se focam na decisão do Banco Central Europeu desta quinta-feira. A entidade monetária deverá manter os juros inalterados e, portanto, o foco deverá estar nas declarações de Christine Lagarde e as perspetivas sobre a política monetária até ao final do ano. 

Além disso, os resultados de três gigantes de tecnologia norte-americanas - Meta, Microsoft e Alphabet -, foram recebidos com reações mistas, refletindo preocupações com o crescente investimento em inteligência artificial (IA) e os custos das infraestruturas. As três anunciaram, esta quarta-feira, planos para acelerar estes investimentos, A dona do Instagram, por exemplo, disse que o investimento em IA para o ano deverá fixar-se entre 91 mil milhões e 93 mil milhões de dólares, acima da estimativa anterior de 85 mil milhões.

Na política comercial, os presidente dos EUA e da China chegaram a acordo para reduzir as tarifas sobre a China em troca de  Pequim voltar a comprar soja americana, da manutenção do fluxo de exportações de terras raras e do combate ao comércio ilícito de fentanil. O acordo não está a ter grande impacto nos mercados, já que já tinham sido incorporado e ficou dentro das perspetivas dos analistas. 

O índice de referência para o bloco, o Stoxx 600, está a ceder quase 0,5% para 572,71 pontos, pressionado pelos setores de media, retalho, banca e telecomunicações, que estão a cair mais de 1%. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX perde 0,18%, o espanhol IBEX 35 tomba 1,36%, o italiano FTSEMIB desvaloriza 0,87% e o neerlandês AEX recua ligeiros 0,02%. O francês CAC-40 cede 0,5%, enquanto o britânico FTSE 100 cede 0,58%. Em contraciclo, a bolsa de Lisboa contraria a tendência e sobe 0,47%. 

Entre os principais movimentos empresariais, a Schneider Electric recua quase 4%, com os analistas do JPMorgan Chase a dizer que as expectativas dos compradores podem ter sido mais elevadas antes dos resultados do terceiro trimestre.

A Remy Cointreau caiu 8% depois de ter reduzido as suas previsões para o ano fiscal atual.

Entretanto, o ING Groep ganha 4,7%, uma vez que os lucros da instituição financeira ficaram acima das previsões.

"Os resultados das empresas continuam resilientes e a hipótese de flexibilidade monetária futura poderia ajudar a Europa a recuperar terreno após meses de atraso em relação aos pares mundiais", afirmou Florian Ielpo, da Lombard Odier Investment Managers, à Bloomberg.

09h33

Juros da dívidas agravam-se à espera do BCE e após inesperado crescimento de França

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estavam a subir em toda a linha, após o anúncio, esta manhã, de que a sua  e se espera que, à tarde, .

Os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a região, agravavam-se 1,8 pontos base para 2,637%. Por sua vez, as "yields" francesas com a mesma maturidade subiam 1,9 pontos para 3,418%, enquanto os juros italianos avançavam 2,2 pontos para 3,401%. 

 Já os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravavam-se 2,3 pontos para 3,001%. As de Espanha seguiam a mesma tendência, com uma subida na mesma medida para 3,152%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aumentavam 3,1 pontos-base, para 4,422%.

09h09

Powell dá força ao dólar ao lançar dúvidas sobre novo corte dos juros

A moeda norte-americana está a ganhar terreno perante a maioria das principais divisas depois de o presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Jerome Powell, ter lançado ontem dúvidas entre os investidores quanto a um corte nas taxas federais na próxima reunião. Powell discursou após a Fed ter avançado com o segundo corte nas taxas diretoras este ano, o que já tinha sido incorporado pelo mercado.

O euro cede 0,05% para os 1,1645 dólares, enquanto a "nota verde" ganha 0,12% perante a divisa japonesa, para os 152,29 ienes. 

O dólar valoriza ainda perante a moeda helvética, para os 0,7962 francos suíços, e a divisa britânica cede 0,37% face à rival norte-americana, negociando nos 1,3223 dólares.

08h57

Petróleo perde terreno. Não foi tema de conversa entre Trump e Xi

AP / Eric Gay

Os preços do petróleo estão a recuar quase 1%, depois de a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping ter corrido dentro das expectativas dos investidores e sem que as diferenças sobre as importações de crude russo fossem um tema de controvérsia.

Depois de os líderes das duas maiores economias do mundo terem encerrado o encontro na Coreia do Sul, o Presidente dos EUA disse aos jornalistas que, embora tivessem discutido a guerra na Ucrânia, não abordaram o tema do petróleo. Antes da cimeira, os EUA impuseram sanções aos principais produtores russos para aumentar a pressão sobre a Rússia em relação ao conflito, e Trump disse que tencionava pressionar Pequim para reduzir as importações de crude de Moscovo.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – desvaloriza 0,94% para os 59,91 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a perder 0,94% para os 64,31 dólares por barril.

O petróleo continua a caminho de uma terceira queda mensal, a maior sequência de perdas desde o terceiro trimestre do ano passado. Os preços foram prejudicados pelas expectativas de que os aumentos na oferta da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) em dezembro levem a que os países rivais vão aumentar a produção acima da procura, de forma a ganhar quota de mercado.

O cartel deverá optar por um aumento de 137 mil barris por dia a partir de dezembro, apesar das sanções dos EUA às empresas russas Rosneft e Lukoil, ameaçando reduzir o abastecimento mundial, disse a RBC Capital Markets LLC, numa nota citada pela Bloomberg.

Neste contexto, a Agência Internacional de Energia alertou que o excedente em 2026 será recorde, embora a Saudi Aramco tenha adotado um tom mais positivo.

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