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Ao minutoAtualizado há 11 min09h11

Ouro continua a avançar apoiado por cortes de juros e incerteza nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.

Ouro.
Ouro. AP / Sven Hoppe
09:11
há 11 min.09h11

Ouro continua a avançar apoiado por cortes de juros e incerteza nos EUA

ouro

O ouro mantém-se em terreno positivo esta sexta-feira, apoiado pelas expectativas de novos cortes de juros nos Estados Unidos e pelas preocupações em torno do , que começou na quarta-feira.

A esta hora, o ouro avança 0,05%, para 3.858,58 dólares por onça, depois de ter alcançado na véspera um máximo histórico de 3.896,49 dólares. O metal precioso acumula uma valorização de cerca de 2,5% desde o início da semana, caminhando para a sétima semana consecutiva de ganhos. Já os futuros de dezembro nos EUA subiram 0,4% para 3.882,40 dólares, segundo a Reuters.

Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade, sublinhou que “a subida do dólar causou um pequeno obstáculo no preço do ouro mas o metal precioso continua bem perto do nível dos 3.900 dólares”. O especialista acrescentou que “com o ‘shutdown’ nos EUA a criar incerteza quanto ao impacto no PIB e com cortes nas taxas de juro provavelmente a chegar ainda este mês, as condições continuam propícias para o ouro seguir em frente”.

A incerteza política em Washington poderá atrasar a divulgação de dados económicos cruciais, incluindo o relatório do mercado de trabalho. Apesar do alerta de cautela da presidente da Fed de Dallas, Lorie Logan, que afirmou que o banco central deve ser prudente com novos cortes, os investidores dão como praticamente certa uma nova redução de 25 pontos-base ainda este mês, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

O ouro, frequentemente visto como reserva de valor em períodos de instabilidade, tem beneficiado do ambiente de taxas mais baixas, acumulando uma valorização de 47% em 2025.

No mercado de metais preciosos, a prata sobe 1,76% para 47,18 dólares por onça, aproximando-se dos níveis mais altos em cinco meses, enquanto a platina avança 0,03% para 1.575,57 dólares.

há 13 min.09h09

Incêndio em refinaria dá fôlego ao petróleo mas excedente da OPEP+ mantém pressão

Petróleo.

Os preços do petróleo estão a recuperar esta sexta-feira, depois de quatro sessões consecutivas de perdas, apoiados por um incêndio numa das maiores refinarias da Costa Oeste dos Estados Unidos.

A esta hora, o Brent avança 0,97% para 64,73 dólares por barril, enquanto o WTI sobe 1,03% para 61,12 dólares. Segundo a Reuters, o incêndio ocorreu na refinaria da Chevron em El Segundo, que tem capacidade de 290 mil barris por dia e produz sobretudo gasolina, “jet fuel” e gasóleo.

Apesar da recuperação diária, ambos os contratos caminham para a maior queda semanal desde junho, pressionados pelas expectativas de que a em novembro até 500 mil barris por dia, o triplo do acréscimo previsto para outubro. Esse cenário, aliado à manutenção sazonal em refinarias e a uma procura mais fraca, deverá acentuar a acumulação de stocks nos EUA e noutros mercados.

Na quarta-feira, a EIA reportou uma subida das reservas de crude, gasolina e destilados, refletindo menor atividade de refinação e procura. Analistas do JPMorgan afirmam que setembro pode ter marcado um ponto de viragem, com o mercado a caminhar para um excedente significativo no quarto trimestre de 2025 e início do próximo ano.

Paralelamente, o G7 reiterou que pretende intensificar a pressão sobre a Rússia, visando países que continuam a aumentar as compras de petróleo russo.

07h54

Ásia contagiada pelo otimismo em torno da IA

Bolsas Ásia

As ações asiáticas subiram pelo sexto dia consecutivo à boleia do otimismo em torno da inteligência artificial (IA). Os investidores estão a reagir a uma onda de alianças empresariais em IA, apostando que os milhões investidos no setor se traduzirão em lucros e vão acelerar os ganhos nas ações de tecnologia.

A japonesa Hitachi disparou 10% após unir-se à americana OpenAI, enquanto a Fujitsu saltou mais de 4% depois de estabelecer uma parceria com a Nvidia. 

O índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico subiu 0,4%, atingindo um recorde pela segunda sessão consecutiva. No acumulado da semana, deverá registar um ganho de 2,3% e já valoriza 23% desde o início do ano. 

Entre os principais índices da região, pelo Japão, o Nikkei subiu 1,85% e o Topix pulou 1,4%, não muito longe do recorde atingido no mês passado, antes da votação crucial do fim de semana que determinará o próximo primeiro-ministro, que deverá definir o tom para as perspectivas da política fiscal e monetária dos próximos tempos.

Já o sul-coreano Kospi esteve fechado devido a feriado. Em contraciclo, o Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 1%. Pela China continental, prossegue a Semana Dourada, que vai manter as bolsas do país fechadas até 8 de outubro para assinalar o Dia Nacional da China.

Os investidores continuam a acompanhar de perto a paralisação do Governo dos EUA, pelo terceiro dia, bem como a perspetiva de corte de juros pela Reserva Federal neste mês.

Pela Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 apontam para ganhos de 0,2%. 

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