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Ao minuto03.10.2025

Otimismo com IA leva Europa a melhor semana desde maio. Stoxx 600 renova máximos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.

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Trading, bolsas, corretagem, corretora, negociação, ações, traders, operadores, wall street Ole Berg-Rusten/AP
03 de Outubro de 2025 às 17:55
03.10.2025

Otimismo com IA leva Europa a melhor semana desde maio. Stoxx 600 renova máximos

Os principais índices europeus fecharam a sessão desta sexta-feira em alta, à exceção do alemão DAX, e registaram o seu melhor desempenho semanal desde maio, depois de seis sessões consecutivas de ganhos impulsionados pelo otimismo dos investidores no que toca ao desenvolvimento e investimentos em inteligência artificial (IA).

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – ganhou 0,50%, para os 570,45 pontos, atingindo um novo máximo de fecho e, além disso, renovou máximos históricos durante a sessão nos 570,57 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX foi o único a ceder e deslizou 0,18%, o espanhol IBEX 35 somou 0,57%, o italiano FTSEMIB valorizou 0,42%, o francês CAC-40 avançou 0,31%, o neerlandês AEX pulou 0,27% e o britânico FTSE 100 somou 0,67%.

O Stoxx 600 começou o quarto trimestre em alta, após ter oscilado num intervalo contido durante os últimos meses. O índice de referência já cresceu cerca de 12% este ano, ficando ainda aquém da valorização do índice de referência norte-americano, que desde janeiro já somou mais de 14%.

O francês CAC 40 registou uma negociação volátil, tendo conseguido fechar com ganhos, depois de os socialistas terem afirmando que as propostas orçamentais são insuficientes, frustrando os esforços do primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, para acabar com o impasse político que levou à queda do anterior governo.

Entre os setores, as mineiras (+1,72%) lideraram os ganhos, seguido pela banca (+0,90%). Já o setor químico (-0,30%) e o das telecomunicações (-0,22%) registaram as perdas mais expressivas.

Um fluxo maciço de capital para a indústria da IA segue a impulsionar as cotadas da Europa, e não só, para novos máximos, numa altura em que os investidores se mostram otimistas quanto aos investimentos feitos por empresas no desenvolvimento deste setor.

Ainda assim, o “rally” dos índices bolsistas acarreta riscos. “O sentimento pode permanecer construtivo no curto prazo, mas se os riscos macroeconómicos se materializarem, isso pode levar a uma rápida reversão”, explicou à Bloomberg Maud Giese, do UBP.

Entre os movimentos do mercado, a francesa Legrand fechou a sessão a somar 0,53%, tendo tocado máximos históricos nos 145,45 euros, após ter acordado a compra da Avtron Power Solutions num negócio que a avalia em cerca de mil milhões de euros.

03.10.2025

Juros das dívidas soberanas europeias com alívios em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro fecharam esta sexta-feira com alívios em toda a linha, num dia em que as principais bolsas do Velho Continente fecharam em alta.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram 1,1 pontos-base, para 3,030%. Em Espanha a "yield" da dívida com a mesma maturidade caiu 1 ponto-base, para 3,228%.

Já os juros da dívida soberana italiana cederam 0,6 pontos, para 3,420%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa seguiu a mesma tendência e aliviou 1 ponto-base para 3,507%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, caíram 0,1 pontos para 2,697%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registaram a mesma tendência e recuaram 2,1 pontos-base, para 4,688%.

03.10.2025

Iene perde terreno antes de eleições. Dólar a caminho de maior queda semanal desde julho

Nota de mil ienes japoneses em destaque

O dólar segue a caminho de fechar a sua pior semana desde o final de julho, à medida que o “shutdown” do Governo dos EUA aumenta a incerteza entre os “traders”. Já o iene recuou face aos máximos desta semana, enquanto se tenta avaliar qual será o próximo passo do Banco do Japão (BoJ) no que toca ao rumo da política monetária, antes de se realizarem eleições para a liderança do partido no poder no país, que se realizam este fim de semana.

O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face às principais rivais – desvaloriza 0,16% para os 97,695 pontos.

“Temos a paralisação do Governo nos EUA (...) para os participantes do mercado, isso significa que não estamos a receber nenhum dos dados que normalmente receberíamos, como os dados sobre os empregos de hoje”, disse à Reuters Michael Brown, da Pepperstone. “Acho que é por isso que estamos a ver negociações tão apáticas”, acrescentou.

Nos EUA, um relatório da Fed de Chicago, que combinou dados privados e públicos disponíveis, estimou que a taxa de desemprego em setembro se terá mantido inalterada nos 4,3%.

Os detalhes do relatório, juntamente com outros dados, apontaram para um abrandamento no mercado de trabalho. O relatório nacional de emprego da ADP divulgado na quarta-feira mostrou que os empregos no setor privado diminuíram em 32 mil em setembro, aumentando as expectativas de que a Reserva Federal poderá vir a reduzir as taxas de juro mais duas vezes este ano.

Contra o iene, o dólar ganha 0,16% para os 147,460 ienes. O governador do BoJ, Kazuo Ueda, adotou um tom cauteloso em comentários sobre a economia global, diminuindo as expectativas de um aumento iminente das taxas de juro no país. “Os participantes do mercado estão um pouco desapontados... Ueda não se inclinou tanto para a ideia de um aumento das taxas em outubro como alguns dos seus colegas fizeram nas últimas sessões, e é por isso que vimos um pouco de pressão sobre o iene”, observou Michael Brown, da Pepperstone.

Na Europa, a moeda única valoriza 0,20% para os 1,174 dólares. Já a libra avança 0,17% para os 1,346 dólares.

03.10.2025

Ouro segue perto de máximos e caminha para sétima semana seguida de ganhos

A esta hora, o ouro sobe 0,47% para 3.874,66 dólares por onça, mantendo-se próximo do atingido na quinta-feira. A prata avança 2,87% para 47,67 dólares, enquanto a platina valoriza 1,52% para 1.600,64 dólares.

O metal precioso está a caminho da sétima semana consecutiva de ganhos, impulsionado pela incerteza em torno do e pelas expectativas de cortes nas taxas de juro da Reserva Federal. Segundo a Reuters, investidores atribuem uma probabilidade de 98% a uma descida de 25 pontos-base já em outubro, com outra a seguir em dezembro.

Jim Wyckoff, analista da Kitco Metals, disse à Reuters que “quanto mais tempo o governo permanecer encerrado, maior será o apoio ao mercado do ouro”, alertando, no entanto, que um eventual acordo-surpresa no fim de semana poderá ter o efeito contrário.

De acordo com a Bloomberg, o fecho parcial do governo norte-americano atrasou a divulgação do relatório de emprego de setembro, levando investidores a depender de dados privados que apontam para uma desaceleração do mercado laboral. O presidente da Fed de Chicago, Austan Goolsbee, admitiu que o apagão estatístico dificulta a leitura da economia.

O ouro já valorizou cerca de 47% em 2025, colocando-se a caminho do maior ganho anual desde 1979. O UBS projeta que os preços avancem até aos 4.200 dólares por onça nos próximos meses, apoiados pela queda das taxas reais nos EUA e pela perspetiva de um dólar mais fraco.

03.10.2025

Petróleo recupera ligeiramente mas aproxima-se de maior queda semanal desde junho

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo seguem a esta hora em ligeira alta mas caminham para a maior perda semanal desde o verão, pressionados pela expectativa de um aumento da oferta da OPEP+ já em novembro.

Em Nova Iorque, o WTI sobe 0,61% para 60,85 dólares por barril, enquanto em Londres o Brent avança 0,56% para 64,47 dólares. Ainda assim, no acumulado da semana, o Brent recua 8,2% e o WTI 7,6%.

De acordo com a Bloomberg, o mercado está a antecipar uma decisão do grupo de produtores este domingo, podendo num momento em que a Agência Internacional de Energia prevê um excedente recorde em 2026. A OPEP+ já elevou em setembro a oferta em 400 mil barris por dia, completando a retoma da produção de 2,2 milhões de barris diários interrompida em 2023.

Fontes ouvidas pela Reuters indicaram que oito membros do cartel ponderam subir a produção em novembro entre 274 mil e 411 mil barris por dia, duas a três vezes mais do que em outubro, numa tentativa liderada pela Arábia Saudita para recuperar quota de mercado.

Analistas alertam ainda para outros fatores de pressão, como a descida sazonal da procura e paragens de refinarias para manutenção. “A partir de outubro, o desequilíbrio fundamental do mercado está a ganhar força”, afirmou Janiv Shah, da Rystad Energy. Já Tamas Varga, da PVM, sublinha que “o aguardado excesso de oferta parece finalmente bater à porta do mercado”.

Entretanto, um incêndio durante a noite na refinaria da Chevron em El Segundo, na Califórnia, não deverá ter impacto relevante na produção global, segundo analistas citados pela Reuters.

03.10.2025

Wall Street negoceia com ganhos e aproxima-se de recordes à boleia das tecnológicas

Wall Street.

Os principais índices do lado de lá do Atlântico negoceiam em alta, impulsionados pelo setor tecnológico, com mais uma ronda de grandes negócios e parcerias na área da inteligência artificial a alimentar o otimismo dos investidores, depois de ontem os três principais índices terem renovado máximos. Na abertura desta sexta-feira, os principais índices negoceiam ligeiramente abaixo dos recordes.

O S&P 500 avança 0,23%, para os 6.730,77, o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,22% para os 22.894,42. Já o Dow Jones ganha 0,19% para os 46.607,71.

O índice de referência está agora a caminho da sexta sessão de ganhos consecutivos, o que, a confirmar-se, marcaria a sua maior sequência de valorizações desde julho.

Os investidores estão a apostar que os milhares de milhões de dólares que estão a ser investidos no setor da inteligência artificial irão traduzir-se em lucros e podem vir a ampliar os ganhos das tecnológicas. Nesta linha, os recentes recordes dos mercados bolsistas parecem, por agora, ofuscar as preocupações com a paralisação do Governo dos EUA, que se estende agora para o seu terceiro dia e que deverá adiar a publicação de importantes dados económicos.

“A volatilidade dos mercados financeiros está a diminuir em todos os setores, em parte devido à paralisação do Governo dos EUA e ao atraso na divulgação de dados importantes, como os dados de emprego de setembro”, escreveram à Bloomberg analistas do ING. E acrescentaram: “em vez disso, os investidores continuam fascinados pela recuperação impulsionada pela IA nas 'big tech’, que não mostra sinais de desaceleração”.

O bom momento para as empresas ligadas à IA chega depois de uma venda de ações ter elevado a , tornando-se na "startup" mais valiosa do mundo, tendo ultrapassado, em termos de valor, a SpaceX de Elon Musk.

Entre os movimentos do mercado, a Occidental segue a inverter a tendência de perdas registada na sessão anterior e soma 2,31% a esta hora. Durante o dia de ontem, a petrolífera norte-americana recuou cerca de 7%,

Entre as “big tech”, a Nvidia sobe 0,55%, a Alphabet perde 0,87%, a Microsoft ganha 0,22%, a Meta cede 0,61%, a Apple avança 0,014% e a Amazon valoriza 0,33%.

03.10.2025

Europa a caminho da melhor semana desde maio

As bolsas europeias negoceiam no verde esta sexta-feira e o Stoxx 600 prepara-se mesmo para registar a melhor semana desde maio, com seis sessões consecutivas em terreno positivo.

O índice pan-europeu avança 0,41%, para os 569,91 pontos com as maiores subidas a pertencerem aos setores da banca e do retalho.

O alemão DAX ganha 0,14%, enquanto o parisiense CAC avança 0,23% e o espanhol IBEX sobe 0,96%.

O britânico FTSE-100 valoriza 0,53%, ao passo que o italiano FTSEMib ganha 0,51% e a bolsa de Amesterdão sobe 0,08%.

Entre os movimento de mercado, a francesa Legrand avança 2,4%, tendo tocado máximos históricos nos 145,45 euros, após ter acordado a compra da Avtron Power Solutions num negócio que a avalia em cerca de mil milhões de euros.

03.10.2025

Juros na Zona Euro com ligeiros agravamentos

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravam-se ligeiramente esta sexta-feira, numa altura em que o "shutdown" nos EUA ameaça adiar a divulgação de dados económicos que poderiam ajudar o mercado a perceber o rumo que a Reserva Federal norte-americana (Fed) irá seguir na sua política monetária.

As "yields" das "bunds" alemãs, referência para a região, sobem 0,6 pontos base, até aos 2,703%, enquanto os juros da dívida francesa avançam 0,2 pontos, para os 3,519%.

A rendibilidade da dívida portuguesa aumenta 0,2 pontos base, até aos 3,096%, enquanto no país vizinho a subida é de 0,3 pontos, para os 3,241%. Em Itália os juros agravam-se em 0,3 pontos base, atingindo os 3,518%.

03.10.2025

Iene cede antes de eleições. Dólar recupera apesar de "shutdown"

Nota de mil ienes japoneses em destaque

O iene está a desvalorizar face às principais divisas, enquanto o mercado analisa os comentários do Governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, que adotou um tom cauteloso sobre a economia global, reduzindo as expectativas de um aumento iminente dos juros no país.

Os economistas do Goldman Sachs disseram, numa nota citada pela Reuters, que o discurso de Ueda "apoia a nossa visão de que a possibilidade de um aumento nas taxas em outubro é muito baixa".

Os mercados também estão focados na eleição do Partido Liberal Democrata este sábado, que vai determinar o próximo primeiro-ministro do Japão.

Neste contexto, o dólar sobe 0,11% para 147,42 ienes, enquanto o euro avança 0,27% para 172,99 ienes. Já a moeda única soma 0,17% para 1,1735 dólares. O índice de força da "nota verde" do DXY recua 0,10% para 97,745 pontos.

O dólar recuperou terreno durante a noite, apesar da paralisação do Governo americano, que adiou a divulgação de dados económicos importantes, como o relatório mensal de empregos de setembro, previsto para ser divulgado esta sexta-feira. 

"A paralisação do Governo não teve um grande impacto no curto prazo, mas, na verdade, a pressão continua em direção a um dólar mais fraco", disse Hirofumi Suzuki, estratega de câmbio do SMBC, à Reuters. E acrescenta: "Dito isso, com a pressão da desvalorização do iene provavelmente a persistir antes das eleições do partido LDP neste fim de semana, o par vai ficar em torno dos níveis atuais".


03.10.2025

Ouro continua a avançar apoiado por cortes de juros e incerteza nos EUA

ouro

O ouro mantém-se em terreno positivo esta sexta-feira, apoiado pelas expectativas de novos cortes de juros nos Estados Unidos e pelas preocupações em torno do , que começou na quarta-feira.

A esta hora, o ouro avança 0,05%, para 3.858,58 dólares por onça, depois de ter alcançado na véspera um máximo histórico de 3.896,49 dólares. O metal precioso acumula uma valorização de cerca de 2,5% desde o início da semana, caminhando para a sétima semana consecutiva de ganhos. Já os futuros de dezembro nos EUA subiram 0,4% para 3.882,40 dólares, segundo a Reuters.

Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade, sublinhou que “a subida do dólar causou um pequeno obstáculo no preço do ouro mas o metal precioso continua bem perto do nível dos 3.900 dólares”. O especialista acrescentou que “com o ‘shutdown’ nos EUA a criar incerteza quanto ao impacto no PIB e com cortes nas taxas de juro provavelmente a chegar ainda este mês, as condições continuam propícias para o ouro seguir em frente”.

A incerteza política em Washington poderá atrasar a divulgação de dados económicos cruciais, incluindo o relatório do mercado de trabalho. Apesar do alerta de cautela da presidente da Fed de Dallas, Lorie Logan, que afirmou que o banco central deve ser prudente com novos cortes, os investidores dão como praticamente certa uma nova redução de 25 pontos-base ainda este mês, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

O ouro, frequentemente visto como reserva de valor em períodos de instabilidade, tem beneficiado do ambiente de taxas mais baixas, acumulando uma valorização de 47% em 2025.

No mercado de metais preciosos, a prata sobe 1,76% para 47,18 dólares por onça, aproximando-se dos níveis mais altos em cinco meses, enquanto a platina avança 0,03% para 1.575,57 dólares.

03.10.2025

Incêndio em refinaria dá fôlego ao petróleo mas excedente da OPEP+ mantém pressão

Petróleo.

Os preços do petróleo estão a recuperar esta sexta-feira, depois de quatro sessões consecutivas de perdas, apoiados por um incêndio numa das maiores refinarias da Costa Oeste dos Estados Unidos.

A esta hora, o Brent avança 0,97% para 64,73 dólares por barril, enquanto o WTI sobe 1,03% para 61,12 dólares. Segundo a Reuters, o incêndio ocorreu na refinaria da Chevron em El Segundo, que tem capacidade de 290 mil barris por dia e produz sobretudo gasolina, “jet fuel” e gasóleo.

Apesar da recuperação diária, ambos os contratos caminham para a maior queda semanal desde junho, pressionados pelas expectativas de que a em novembro até 500 mil barris por dia, o triplo do acréscimo previsto para outubro. Esse cenário, aliado à manutenção sazonal em refinarias e a uma procura mais fraca, deverá acentuar a acumulação de stocks nos EUA e noutros mercados.

Na quarta-feira, a EIA reportou uma subida das reservas de crude, gasolina e destilados, refletindo menor atividade de refinação e procura. Analistas do JPMorgan afirmam que setembro pode ter marcado um ponto de viragem, com o mercado a caminhar para um excedente significativo no quarto trimestre de 2025 e início do próximo ano.

Paralelamente, o G7 reiterou que pretende intensificar a pressão sobre a Rússia, visando países que continuam a aumentar as compras de petróleo russo.

03.10.2025

Ásia contagiada pelo otimismo em torno da IA

Bolsas Ásia

As ações asiáticas subiram pelo sexto dia consecutivo à boleia do otimismo em torno da inteligência artificial (IA). Os investidores estão a reagir a uma onda de alianças empresariais em IA, apostando que os milhões investidos no setor se traduzirão em lucros e vão acelerar os ganhos nas ações de tecnologia.

A japonesa Hitachi disparou 10% após unir-se à americana OpenAI, enquanto a Fujitsu saltou mais de 4% depois de estabelecer uma parceria com a Nvidia. 

O índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico subiu 0,4%, atingindo um recorde pela segunda sessão consecutiva. No acumulado da semana, deverá registar um ganho de 2,3% e já valoriza 23% desde o início do ano. 

Entre os principais índices da região, pelo Japão, o Nikkei subiu 1,85% e o Topix pulou 1,4%, não muito longe do recorde atingido no mês passado, antes da votação crucial do fim de semana que determinará o próximo primeiro-ministro, que deverá definir o tom para as perspectivas da política fiscal e monetária dos próximos tempos.

Já o sul-coreano Kospi esteve fechado devido a feriado. Em contraciclo, o Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 1%. Pela China continental, prossegue a Semana Dourada, que vai manter as bolsas do país fechadas até 8 de outubro para assinalar o Dia Nacional da China.

Os investidores continuam a acompanhar de perto a paralisação do Governo dos EUA, pelo terceiro dia, bem como a perspetiva de corte de juros pela Reserva Federal neste mês.

Pela Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 apontam para ganhos de 0,2%. 

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