O Jogo da Bolsa é uma das principais expressões da responsabilidade social do Banco Carregosa no domínio da literacia financeira.
Francisco Oliveira Fernandes, Presidente da Comissão Executiva do Banco Carregosa
“O Jogo da Bolsa é para o Banco Carregosa uma das principais expressões da sua responsabilidade social no domínio da literacia financeira, um tema cada vez mais central para a tomada de decisões informadas”, afirmou Francisco Oliveira Fernandes, presidente da Comissão Executiva do Banco Carregosa, na abertura da 14.ª edição da Grande Conferência ‘O Futuro dos Mercados Financeiros’ organizada pelo Jornal de Negócios e pelo Banco Carregosa, e que teve lugar no ISCTE, em Lisboa.
O Jogo da Bolsa contou com “mais de mil inscrições, cerca de 30% de estudantes universitários”, o que demonstra o crescente interesse dos jovens pelos mercados, e revela o compromisso da instituição com a literacia financeira. Francisco Oliveira Fernandes anunciou ainda o lançamento da plataforma GoBulling Investe, “orientada sobretudo para investidores de perfil buy and hold, que valorizam informação, acompanhamento e uma visão de longo prazo”, em simultâneo com a iniciativa Carregosa NextGen, dirigida especificamente a jovens investidores.
Estamos num momento de aceleração de tendências que são uma verdadeira mudança de paradigma. Vamos ter que reinventar o futuro.
Helena Carreiras, Vice-Reitora do ISCTE
Helena Carreiras, vice-reitora do ISCTE, enquadrou a conferência num contexto de transformação global sem precedentes. “Estamos num momento de aceleração de tendências que são uma verdadeira mudança de paradigma. Estamos a ter que, vamos ter que reinventar o futuro”, alertou. A académica sublinhou dados preocupantes: “Estamos no primeiro ano no mundo em que o número de autocracias supera o número de democracias”.
Para Helena Carreiras, a resposta está na parceria entre conhecimento e ação. “Não há melhor maneira para combater a desinformação se não produzir mais e melhor informação”. A vice-reitora defendeu ainda a importância de “ajudar a construir diagnósticos acertados, de desenhar cenários possíveis, porque este é um futuro muito incerto também, e a nossa capacidade de previsão é sempre limitada, mais ainda agora, mas antecipar e descrever as condições e os efeitos daquilo que são os nossos processos de tomada de decisão”.
Celso Filipe, diretor adjunto do Jornal de Negócios, centrou a sua intervenção na volatilidade provocada pelas políticas de Donald Trump. “Trump lançou-nos numa incerteza, já não é uma incerteza nem de curto prazo, eu diria que é uma incerteza instantânea”, afirmou, referindo-se às constantes mudanças nas decisões sobre tarifas comerciais. “Não entendo pessoalmente como algo que seja positivo para os mercados, embora do ponto de vista especulativo possa dar alguma ajuda, mas no plano estrutural é óbvio que esta incerteza cria uma dificuldade acrescida”.