Quem perca tempo a olhar para as notícias e acredite em tudo o que ouve, corre o sério risco de entrar em depressão profunda. Já nem o “carpe diem” nos salva. Sim, que isto de viver cada dia e não pensar muito no amanhã já não se aplica. Encolheu. Agora vivemos num mundo em que o que conta são as horas, por vezes até os minutos. Vejam lá quantas vezes por dia somos confundidos com as declarações de Trump, com a possibilidade de ver terminar o cessar-fogo em Gaza, com os avanços e recuos na guerra da Ucrânia, com o agendamento de reuniões mais ou menos alargadas de reflexão sobre o futuro da Europa, até com os boletins clínicos sobre a saúde do Santo Padre. Um frenesim.