"Don’t drill, baby, don’t…"
Não nos devemos esquecer que estamos apenas de passagem pelo mundo e que se vislumbramos uma continuidade civilizacional, devemos criar hoje as condições de habitabilidade futura. A hora de agir é agora, com uma visão coletiva e comprometida com a preservação do nosso planeta como um sistema único e interdependente.
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O recente relatório publicado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), denominado "Estado do Clima Global 2024", apresenta uma análise detalhada das condições climatológicas referente ao ano passado, destacando não só diversos registos preocupantes, mas também tendências alarmantes. Em 2024, a temperatura média global, perto da superfície, atingiu 1,55 °C acima dos níveis pré-industriais, distinguindo 2024 como o ano mais quente já registado num período de 175 anos em que se realizaram este tipo de observações. De acordo com o relatório, este aumento foi impulsionado principalmente por concentrações recorde de gases de efeito estufa, combinadas com eventos de grande escala, como o El Niño. As consequências diretas, relatadas em várias secções do relatório, incluem o aumento do nível médio do mar, o aquecimento e acidificação dos oceanos, bem como os eventos climáticos extremos, resultando em fluxos populacionais, crises alimentares e perdas económicas significativas.
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