O final do ano é propício a balanços. Olhando para 2022, percebemos que um acontecimento disruptivo, a invasão da Ucrânia pela Rússia, condiciona todas as abordagens, mas não as esgota.
O avultado investimento em tecnologia, inovação e serviços digitais, que podemos verificar nos países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, a China, o Norte da Europa e o Sudeste Asiático, tenderá a agravar o fosso, a discrepância entre blocos, sedimentando a posição daqueles na vanguarda e liderança do século XXI.
Temos, com urgência, de olhar para a saúde mental de uma forma eficaz e temos de perceber que o bem-estar social é um ativo de primeira relevância na construção de uma comunidade. Onde todos (cidadãos, governos e empresas) temos uma responsabilidade e uma tarefa a exercer!
Os triliões de sinais analisados no ecossistema mundial de produtos e os serviços daquela empresa revelam a ferocidade, o alcance e a escala de ameaças digitais em todo o mundo. Impõem-se cada vez mais medidas para nos defendermos contra estas intimações.
Quem tem a responsabilidade de gerir plataformas digitais com o impacto e o poder de influência do Twitter deve estar ciente de que o seu impacto pode ser extraordinariamente positivo para a humanidade, mas pode igualmente ter um efeito destrutivo de pilares que sustentam as nossas democracias.
A previsível escalada da “guerra tecnológica” não é uma boa notícia. Contribuirá decisivamente para um mundo crescentemente dividido e sem interligações que seriam importantes, do ponto de vista económico, militar, diplomático e cultural. É uma disputa sino-americana, mas que impactará a economia global.
85% dos líderes consultados afirmam que a mudança para o trabalho híbrido tornou mais difícil acreditar que os empregados estão a ser produtivos. Esta paranoia corre o risco de tornar o trabalho híbrido insustentável.
Vivemos tempos de especial incerteza económica. A pressão inflacionista, cuja longevidade é, por natureza, imprevisível, será a variável com impacto mais impressivo na vida das empresas e das famílias.
As primeiras análises à invasão da Ucrânia, pela Rússia, trouxeram incontáveis observações que prognosticaram uma alteração significativa no equilíbrio de poderes globais, havendo mesmo quem falasse numa nova ordem internacional.
As eleições italianas de 25 de setembro revestem uma importância crítica para a Europa e, em particular, para o grupo de países do Sul em que nos integramos. A um mês das eleições, todos os indicadores apontam para uma vitória confortável da coligação de direita.
Temos hoje uma emigração essencialmente jovem qualificada, contrastando com os fluxos migratórios mais tradicionais.